Médica Adriana Sousa pode assumir presidência do PSL no Piauí

Médica Adriana Sousa / Foto: GP1

Por Wesslley Sales

Um misto de surpresa e indignação. Estes são os sentimentos em membros do PSL-PI com o anúncio de que seu Presidente Regional, Fábio Sérvio, trocou o partido pelo PROS. Uma reunião está marcada para este sábado de Carnaval (02/03), onde será avaliado o impacto da desfiliação do homem que foi candidato ao Governo do Estado e quais rumos devem ser tomados.

Na estrada, vinda de Brasília para Teresina, a Dra. Adriana Sousa, que foi candidata a Deputada Federal pelo PSL, conversou com o Portal Douglas Cordeiro. Ela relata que foi pega de surpresa, manteve encontro com a cúpula nacional do partido e irá relatar os detalhes na reunião.

Nesta sexta-feira (01/03) algumas lideranças estiveram reunidas para tratar da saída de Fábio Sérvio. De certo apenas a chateação e os motivos dele: o partido não lhe dava segurança quanto a possibilidade de ser candidato a prefeito de Teresina em 2020 e ameaças constantes de lhe tirar a presidência do PSL. Alguns já avaliam que a ventilação do nome do deputado Federal Atila Lira para assumir a vaga no Estado pode ser uma boa ideia.“Se tem que entregar o partido para alguém, porque não para ele que já tem irmão no partido (Antonio José Lira) e é aliado de Bolsonaro”, relatou uma das lideranças.

Mas, este não é posicionamento de consenso, muito pelo contrário. Para a Dra. Adriana Sousa, Atila Lira não tem perfil de direita.7

“Não tenha nada contra o deputado. Mas, não esteve em nossas lutas na campanha. Atila não tem o perfil que o partido precisa e eu não ficaria no PSL nesta situação. Se alguém pensa assim faltou combinar comigo e com demais lideranças. Até porque tenho conversado com a direção nacional do partido e pode ter a possibilidade de que eu assuma o partido no Piauí. Vamos debater isso no encontro de sábado também”, explicou ao tempo que lamentou a saída de Fábio Sérvio.

Fontes próximas ao deputado Atila Lira revelam que ele não tem interesse em migrar para o PSL. Já o partido de Jair Bolsonaro no Piauí ainda não conseguiu emplacar nenhum nome para os órgãos federais no Estado. Esse é um dos motivos de pressão em cima de Fábio Sérvio e que pode ter contribuído para que tenha deixado a sigla, segundo relato de um dos membros do partido.

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