
Do montante total, R$ 519 milhões foram provenientes de emendas individuais, enquanto R$ 248 milhões correspondem às emendas de bancada. Um dado que chama atenção é que R$ 229 milhões do total são referentes às conhecidas “emendas pix” – modalidade que permite transferência direta de recursos aos municípios.
Buriti dos Lopes em primeiro lugar
O município de Buriti dos Lopes liderou o ranking de beneficiados, recebendo R$ 21,09 milhões em emendas parlamentares. Na segunda posição aparece a capital Teresina, com R$ 17,02 milhões, seguida por Pedro II, que recebeu R$ 13,83 milhões. Completam o top 5 os municípios de Caridade do Piauí (R$ 13,76 milhões) e São Raimundo Nonato (R$ 12,57 milhões).
Os 20 maiores beneficiados
Confira o ranking completo dos 20 municípios que mais receberam recursos:
1. Buriti dos Lopes – R$ 21,09 milhões
2. Teresina – R$ 17,02 milhões
3. Pedro II – R$ 13,83 milhões
4. Caridade do Piauí – R$ 13,76 milhões
5. São Raimundo Nonato – R$ 12,57 milhões
6. Miguel Alves – R$ 11,11 milhões
7. José de Freitas – R$ 10,46 milhões
8. Cocal – R$ 10,28 milhões
9. Luís Correia – R$ 9,38 milhões
10. Barras – R$ 8,67 milhões
11. Parnaíba – R$ 8,62 milhões
12. Altos – R$ 8,37 milhões
13. Piripiri – R$ 8,34 milhões
14. Campo Maior – R$ 7,87 milhões
15. Oeiras – R$ 7,75 milhões
16. Jacobina do Piauí – R$ 7,57 milhões
17. Cristino Castro – R$ 7,53 milhões
18. Parnaguá – R$ 7,45 milhões
19. Amarante – R$ 7,44 milhões
20. Porto – R$ 7,30 milhões
Critérios para distribuição
A distribuição das emendas parlamentares segue um conjunto de regras que combina critérios técnicos e políticos. Cada deputado federal pode apresentar até R$ 17,9 milhões em emendas individuais anualmente, enquanto senadores têm direito a R$ 53,7 milhões. Metade desses recursos deve obrigatoriamente ser destinada à saúde pública, enquanto o restante pode ser direcionado livremente para outras áreas conforme as prioridades do parlamentar.
As bancadas dos estados também recebem valores proporcionais à sua representação no Congresso, com aproximadamente R$ 16,2 milhões multiplicados pelo número de deputados federais do estado, além de R$ 48,6 milhões por senador. Essas emendas de bancada exigem decisão colegiada e geralmente priorizam projetos de maior impacto regional. Paralelamente, as chamadas “emendas Pix” garantem transferência direta aos municípios com menor burocracia e execução obrigatória. (Gil Sobreira/Gp1)