Namorado de jovem encontrada morta em Parnaíba é preso suspeito de feminicídio

A Polícia Civil do Piauí prendeu, nesta quarta-feira (9), um homem de 21 anos suspeito de envolvimento na morte de Gabriela Silva de Senade 26 anos, ocorrida no início de março na cidade de Parnaíba, litoral do estado. A prisão foi realizada pelas 1ª e 2ª Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DEAMs) do município.

Gabriela Silva foi encontrada morta dentro de casa, em Parnaíba - (Reprodução / Redes Sociais)Reprodução / Redes Sociais

Gabriela Silva foi encontrada morta dentro de casa, em Parnaíba

O corpo de Gabriela foi encontrado no dia 5 de março em uma residência na Rua Osvaldo Cruz, no bairro Boa Esperança. Segundo informações da polícia, o namorado da jovem, que estava no local quando os agentes chegaram, afirmou inicialmente que se tratava de um suicídio. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) já estava no endereço e confirmou o óbito da jovem.

Durante o atendimento, os agentes notaram manchas de sangue nas roupas do namorado e um ferimento em uma das mãos, o que levantou suspeitas. A cena foi preservada e as investigações iniciadas.

A partir de provas periciais e diligências policiais, a Polícia Civil descartou a hipótese de suicídio e concluiu que Gabriela morreu por estrangulamento. A prisão temporária do suspeito foi então solicitada e cumprida nesta quarta-feira. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes e ficará à disposição da Justiça.

A polícia informa que o inquérito segue em andamento e, após a conclusão, será encaminhado ao Poder Judiciário.

Suspeito de 21 anos foi preso nesta quarta (9) - (Divulgação/SSP-PI)Divulgação/SSP-PI

Suspeito de 21 anos foi preso nesta quarta (9)

Gabriela era conhecida na cena cultural de Parnaíba por sua atuação em competições de slam, um tipo de poesia falada que aborda temas sociais, políticos e culturais. Ela utilizava a arte como forma de expressão e resistência.

A Delegacia da Mulher de Parnaíba orienta vítimas de violência doméstica ou pessoas que conheçam situações semelhantes a denunciarem. Os atendimentos podem ser feitos também via WhatsApp, pelos números: (86) 99488-5675 ou (86) 99495-2064. (O Dia)

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