Carlos Chagas
Tudo indica estar o PMDB a um passo do desembarque. Com ou sem impeachment, mais provavelmente sem, a verdade é que Michel Temer prepara sua candidatura para 2018, certo de que com o PT não dá mais liga, quer dizer, os companheiros se desgastaram, perderam o apoio popular e estão esgotados. O governo Dilma carece da condição de dar a volta por cima e recuperar a economia. O Próprio Lula, mesmo se candidatando, dificilmente voltará ao Palácio do Planalto.
Ainda que sem peso eleitoral, o PMDB conta com razoável estrutura e vai para o que der e vier. Senão para a oposição, ao menos para a independência. Estará mais perto de Aécio Neves do que do Lula, desde que, é claro, PT e PSDB cheguem ao segundo turno.
Vale mais perder sete ministérios, agora, para ganhar outros, depois das eleições. Os tucanos tem consciência da necessidade de uma aliança com o PMDB para poder governar e manter maioria dos Estados, isolando o PT na oposição.
Assim está armado o tabuleiro para daqui a três anos, obviamente que sujeito ao imponderável. Mas Marina Silva, Ciro Gomes, Ronaldo Caiado, Jair Bolsonaro e outros nem certeza têm de chegar na reta final.
Tudo indica estar o PMDB a um passo do desembarque. Com ou sem impeachment, mais provavelmente sem, a verdade é que Michel Temer prepara sua candidatura para 2018, certo de que com o PT não dá mais liga, quer dizer, os companheiros se desgastaram, perderam o apoio popular e estão esgotados. O governo Dilma carece da condição de dar a volta por cima e recuperar a economia. O Próprio Lula, mesmo se candidatando, dificilmente voltará ao Palácio do Planalto.
Ainda que sem peso eleitoral, o PMDB conta com razoável estrutura e vai para o que der e vier. Senão para a oposição, ao menos para a independência. Estará mais perto de Aécio Neves do que do Lula, desde que, é claro, PT e PSDB cheguem ao segundo turno.
Vale mais perder sete ministérios, agora, para ganhar outros, depois das eleições. Os tucanos tem consciência da necessidade de uma aliança com o PMDB para poder governar e manter maioria dos Estados, isolando o PT na oposição.
Assim está armado o tabuleiro para daqui a três anos, obviamente que sujeito ao imponderável. Mas Marina Silva, Ciro Gomes, Ronaldo Caiado, Jair Bolsonaro e outros nem certeza têm de chegar na reta final.