POR: Sávia Barreto
Como ficou provado nessa eleição, política não é uma gincana de empinar pipa na praia… Se a oposição saiu fortalecida pós-2024, precisa começar a colocar a bola no chão e refletir que nomes competitivos terá para disputar contra o governador Rafael Fonteles (PT) em 2026 (ano conhecido no mundinho da política como “praticamente amanhã”). Um governador bem-avaliado, no cargo, sempre larga como favorito, é verdade. Um participante de conversas na sala gelada da oposição, respondeu sob os critérios dessa complexa escolha: “Tem que ser um nome com coragem e credibilidade, não pode ter só coragem!”. O leitor entendeu?
Os nomes que temos hoje
Caso não surja “um fenômeno como secretário do Sílvio Mendes (prefeito eleito de Teresina)”, as cartas são essas, elenca a fonte: “O Sílvio não é porque ele já disse que fica os quatro anos todos. A Gracinha Mão Santa (deputada estadual), corajosa, fato, mas se colocou cedo demais, será se queimou a largada? O Joel Rodrigues (ex-prefeito de Floriano), é centrado, mas tem força no Piauí todo? Nãos sabemos. E o Ciro (Nogueira), por quê não? O negócio é trocar o nacional para se reunir com o prefeito de uma cidade minúscula no Piauí, meio estranho… Jeová Alencar (vice-prefeito eleito), está focado na sucessão do Sílvio em Teresina. São esses”, argumentou o super-sincero interlocutor, em reserva. Bom, os nomes são esses mesmo… ou tem mais?
E o Georgiano?
Antes de tomar uma decisão, um líder deve considerar que opções de saída, voz e lealdade, os outros possuem. Uma fonte que esteve presente em reuniões com prefeitos do PSD e líderes da oposição, argumenta ter ouvido apelos dos gestores recém-eleitos para que o deputado federal Georgiano Neto (PSD) fosse candidato a governador… pela oposição. A oposição aceitaria? “Sim, mas não acreditamos em rompimento (com o Governo), não se conta com isso”. Ok, opção descartada.