O duelo dos egos: Rafael e a busca pelo trono do Piauí

Holofotes

Ao se aventurar no palco do Roda Viva (TV Cultura-SP) Rafael Rafael Fonteles não apenas busca holofotes, mas tenta desesperadamente pintar-se como um novo messias político em um Brasil faminto por lideranças. 

O fantasma ronda
 
O problema é que, enquanto ele se exibe, há um fantasma que ronda os corredores do poder: Wellington Dias, o veterano, que não cede espaço assim tão fácil. Em linguagem castiça, não larga o osso.

Foto: ReproduçãoRafael Fonteles e Wellington Dias em jantar no Itamaraty

Rafael e Wellington no centro de um ambiente político que aos poucos se esfacela

Auto avaliação

Rafael Fonteles proclama seus supostos 80% de aprovação, mas essas estatísticas reluzentes têm a solidez de um castelo de cartas. 
O PT no Piauí já tropeçou feio ao confiar cegamente em previsões que se mostraram miragens, como a derrota acachapante de Fábio Novo para Silvio Mendes. 

Parece que, de tanto olhar para o espelho, esqueceram de olhar pela janela e ver o mundo real.

Dança de ego

Essa dança de egos dentro do PT é um espetáculo fascinante de se observar. 
Por um lado, Fonteles quer ser a nova estrela; por outro, Wellington Dias não está disposto a ceder seu bastão de influência. 
No fim, o público assiste a esse duelo de titãs, enquanto o futuro do PT no Piauí e a relevância nacional de seus quadros se equilibram em uma corda bamba.

Teatro das vaidades

No fim das contas, essa saga de Fonteles pode ser vista como um microcosmo da política brasileira: um teatro de vaidades, ambições e, claro, uma boa dose de ilusão. 

Jogo de paciência

Para eles, no fim, o que vale não é só a retórica bem ensaiada em um programa de TV, mas a capacidade de transformar discurso em realidade palpável. Até lá, é um jogo de paciência, e os espectadores, como sempre, aguardam para ver quem vai rir por último. (Portalaz)

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