Pequenos e médios empresários do setor farmacêutico denunciam que, desde a chegada das Organizações Sociais na gestão da saúde estadual, surgiu também um bloco fechado de fornecedores, apelidado de “Grupo dos 11”, que estaria concentrando praticamente todas as vendas para os hospitais administrados pelas OSs. Segundo eles, esse grupo chegou junto com as OSs e quebrou a concorrência: enquanto os 11 fornecem sem obstáculos, os demais distribuidores vivem uma situação crítica.

Muitos não receberam pelas entregas já feitas ao Estado inclusive com notas faturadas e empenhos cancelados e não conseguem vender mais, porque as OSs só compram das mesmas empresas privilegiadas. O resultado, afirmam, é um mercado travado, pagamentos parados e pequenos e médios fornecedores à beira do colapso. (Silas Freire)