O Piauí finalmente entra na era industrial

Por: Zózimo Tavares
A notícia pela qual os piauenses tanto esperaram durante os 7 anos do governo do PT no Karnak enfim chegou com um aliado no Palácio. O governo Dilma vai liberar os recursos necessários para a conclusão do porto de Luís Correia e toda a infra-estrutura com vistas a implementar o projeto de desenvolvimento necessário ao seu funcionamento.
Uma linha férrea será ligada à região dos cerrados e à Transnordestina, dando vazão à produção de soja, milho e algodão do Sul do Piauí. A partir de Paulistana, no Centro-Sul do Estado, um ramal ligará a Transnordestina ao porto de Luís Correia. Este ramal será financiado pelo megaempresário Eike Batista, que tem licença para extração de minério de ferro na região.
O minério extraído de lá e transportado para a região litorânea não será exportado em seu estado bruto. Com a aprovação da ZPE de Parnaíba e o fácil acesso à matéria-prima, o Governo do Piauí já tem pronto um protocolo de intenções para ser assinado assegurando a instalação da Volksvagem naquele região.
Junto com a montadora, aproximadamente 63 fábricas irão se instalar em Parnaíba e municípios circunvizinhos, no primeiro momento. Serão gerados 60 mil empregos diretos e 40 mil indiretos. Isso apenas na primeira fase. Através do Produtur, será liberado também um aporte considerável de recursos para aproveitar os ventos de investimento que soprarão no Norte do Piauí.

Este segundo ramal da ferrovia que virá de Paulistana passará por Teresina, o que, finalmente, viabilizará o Porto Seco, que servirá como ponto de escoamento para a gigantesca produção da Suzano Celulose.

Com isso, o Piauí entrará definitivamente na era industrial. Problemas como saúde, educação e segurança não serão mais manchetes de jornais e nem discursos de campanhas políticas, tamanho será o incremento da arrecadação própria de ICMS do Estado, sem contar com o aumento dos repasses federais que servirão para tocar as obras desenvolvimentistas em todas as suas etapas.

Anote aí: hoje é 1º de abril. Quer que eu conte outra?

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