‘O preferido de Lula“? Presidente condecora Rafael Fonteles com a mais alta honraria do Governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva homenageou, por meio de decreto publicado nesta quinta-feira (22), o governador do Piauí, Rafael Fonteles, com a mais alta condecoração do Governo Federal: o grau de Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco. A lista de agraciados também inclui ministros, parlamentares e até o cantor Milton Nascimento.

DISTINÇÃO DE EXCELÊNCIA

Criada em 1963, a Ordem de Rio Branco é uma honraria oficial da diplomacia brasileira, instituída para enaltecer ações meritórias e virtudes cívicas que mereçam destaque público. A distinção foi estabelecida pelo Decreto nº 51.697, com o objetivo de valorizar contribuições relevantes à sociedade brasileira e às relações internacionais do país.

A condecoração, que pode ser concedida tanto a brasileiros quanto a estrangeiros, contempla pessoas físicas e jurídicas que tenham demonstrado méritos em diferentes áreas de atuação.

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Rafael Fonteles receberá a mais alta honraria da diplomacia brasileira (Foto: Divulgação/Reprodução/Ricardo Stuckert/PR)

CINCO GRAUS DE RECONHECIMENTO

A Ordem é estruturada em cinco níveis hierárquicos: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. Além desses, existe uma medalha vinculada à Ordem, conferida em ocasiões especiais. Rafael Fonteles foi agraciado com o mais alto deles, sinalizando prestígio e reconhecimento por parte do Palácio do Planalto.

SÍMBOLOS E TRADIÇÃO

A insígnia da Ordem carrega forte simbolismo. “A insígnia da Ordem é uma cruz de quatro braços e oito pontas esmaltadas de branco, tendo no centro a esfera armilar, em prata dourada, inscrita, num círculo de esmalte azul, a legenda ‘Ubique Patriae Memor’, do mesmo metal. No reverso dourado, as datas 1845-1912.” Essa descrição consta do Artigo 2º do regulamento da Ordem e remete ao legado do Barão do Rio Branco, homenageado pela criação da medalha.

A frase em latim — “Ubique Patriae Memor”, traduzida como “Em qualquer lugar, terei sempre a Pátria em minha lembrança” — era o lema pessoal do patrono da diplomacia brasileira. (Francy Teixeira)

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