O que acrescentaria Mão Santa na equipe do prefeito eleito que se diz “novo?”

Não adianta ser novo na idade, acrescentar o “novo” ao seu nome, mas ser velho nas práticas e ideias. Este tal Novo Francisco, eleito prefeito de Parnaíba dia 6 de outubro, ainda não entendeu o tamanho da responsabilidade que lhe pesa aos ombros, na condição de primeiro mandatário do município a partir de 1º de janeiro de 2025. Vai governar a cidade mais importante do Estado, depois da capital. Cidade que passou 8 anos vivendo de espuma e fantasia,  gastando dinheiro público com o que não é prioridade e muito pouco fazendo para a melhoria de vida das pessoas. 

“Quero que Mão Santa e dona Adalgisa integrem a nossa gestão”, disse o prefeito eleito numa entrevista à TV Costa Norte nesta sexta-feira(26). Entrevista vazia, sem conteúdo, onde de 10 palavras ditas pelo Novo Francico, 11 era “o prefeito Mão Santa”. E na sequência vinha os nomes de dona Adalgisa e da deputada Gracinha. Cadê personalidade deste rapaz? Que ideias próprias ele possui? O que se pode esperar de política nova de uma pessoa que se espelha no que há de mais retrógrado na política do Piauí?

Rigorosamente Mão Santa já deu o que tinha de dar. Querer mantê-lo na vida pública é só uma forma de bajulação do novo Francisco. É hora de voltar aos livros, Mão Santa. Viajar, curtir a vida, enquanto Deus o permite aqui permanecer. E ele há de entender isso. E deve levar a esposa consigo, porque já cumpriram a missão que lhes foi dada pelo povo. Deixem os NOVOS livres. Nem como conselheiro da gestão Mão Santa serviria mais, porque já não diz coisa com coisa. E não é à toa que já há algum tempo ele não apita mais nada na sua administração. Que serventia teria numa nova gestão, aos 83 anos de idade? Embora ele, na condição de bravateiro, já tenha dito que é o melhor candidato a presidente da república. Que república?

Ressignificar a forma de fazer política é uma necessidade urgente da classe, porque todos estamos cansados de mesmices. Os valores morais hoje são uma píada para quem deseja um mandato. Importa o poder, apenas. Ter muito dinheiro para corromper, cooptar, comprar votos, lambuzando-se nesse lamaçal grotesco que aí está… Mas a vida não é só isso. É muito mais. E não é apenas teoria dizer-se que a política é para servir, jamais servir-se. Se as pessoas estão fazendo o contrário, não nos cabe aplaudir e imitar. Como diz um amigo professor, que Deus tenha piedade de nós! (B. Silva)

 

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