Nos escândalos petistas, como o da Petrobras, as cifras envolvidas sempre eram milionárias. Nomes como Palocci e Zé Dirceu se tornaram símbolos dessa era, acumulando milhões até mesmo no Mensalão, caso em que muitos foram condenados e cumpriram pena.
Bolsonaro e Palocci
Já na delação de Mauro Cid, embora não se trate de absolvição, os valores mencionados são bem mais modestos. Segundo ele, Bolsonaro chegou a vender um relógio que ganhou enquanto presidente para pagar multas de trânsito e uma indenização determinada em processo movido pela petista Maria do Rosário. O contraste entre os dois casos levanta um questionamento: enquanto condenações milionárias foram anuladas, como a de Palocci, as de menor impacto financeiro parecem seguir outro rumo. Será que a justiça terá o mesmo peso para os milhões e para os tostões?(Encarando)