O secretário de Turismo do Piauí, José Neto Monteiro, tem sido alvo de apoios públicos inusitados, principalmente de empresários do setor. que, ao invés de reforçar sua permanência no cargo, levantam questionamentos sobre sua real atuação no setor.

Entidades de classe e empresários têm emitido notas e manifestações exaltando sua gestão, destacando feitos que destoam das atribuições tradicionais da pasta, como a contratação de bandas e a execução de calçamentos, atividades que, em tese, deveriam ser geridas por outras secretarias.
O movimento de apoio ganhou força nos últimos dias, após rumores sobre uma possível demissão do secretário. O que chama atenção, no entanto, é a ênfase exagerada em feitos que pouco ou nada têm a ver com o turismo, o que levanta dúvidas sobre o real impacto da gestão no setor.
A mobilização dos tais empresários, ao invés de fortalecer sua posição, gerou suspeitas sobre os interesses por trás dessas manifestações.
Afinal, desde quando ser “o maior contratador de bandas” e “o maior construtor de calçamento” são credenciais para um secretário de Turismo? O que de fato tem sido feito para promover o turismo no estado?
A insistência na defesa da gestão pode indicar uma articulação de bastidores para evitar sua exoneração.
Em um cenário onde a eficiência e os resultados concretos são essenciais para justificar a permanência de um gestor público, os apoios inesperados podem, na verdade, acabar reforçando as dúvidas sobre a real efetividade da gestão e acelerando a decisão de exoneração.
Os apoiadores são dirigentes de e entidades lugadas ao turismo, a Fecomercio, de entidade hoteleira, velhos conhecidos de todos oa governos.
Veja a nota que eles encaminharam ao governador Rafael Fonteles, destacando oa “feitos” de Monteiro e pedindo por sua permanência.
Nos bastidores se informa que José Neto teria caído em desgraça junto ao verdadeiro protetor, o atual prefeito de Picos, Pablo Santos, que é dono do território da Setur e que agora quer o lugar de volta.
Fonte: Portal AZ