A presidente Dilma fala em “competência em todos os cargos que assumiu”, para referir-se ao Senador Wellington Dias, durante aparições suas pedindo votos nas inserções da propaganda eleitoral na TV. Mas não convence o eleitor piauiense mais atento. Se o seu “companheiro” é tão competente assim, por que não deu a ele um Ministério, como tanto sonhou e divulgou na imprensa o próprio Wellington Dias, logo que Dilma assumiu?! Além do mais, sequer para ser líder do governo no Senado foi visto por ela. Teve que contentar-se, anos depois, com a mixuruca função líder do PT – o Partido do Trambique, na denominação do delator do mensalão, Roberto Jefferson. Realmente, como disse o marechal Otto Vön Bismarck, que foi responsável pela reunificação da Alemanha: ”nunca se mente tanto quanto antes de uma eleição, durante uma guerra e depois de uma caçada”.
(Aquiles Nairó)
Não há tesão pela eleição, como diria Paulo Scaf. Persiste o sentimento de revolta expresso nas ruas pela população, há pouco mais de um ano. Mesmo com o súbito ingresso de Marina Silva na corrida, já ocupando a pole-position, pouca coisa foi modificada. Dilma, Aécio e Marina exprimem, para o eleitor, o mesmo conjunto de promessas amorfas, insossas e inodoras. Até os beneficiados pelo bolsa-familia ou pelo “minha casa, minha vida” dão de ombros para a troca de diatribes entre os pretendentes ao palácio do Planalto.
