Eliaquim S. Nunes (Acadêmico de Direito)
A
segunda maior cidade do estado ainda não faz jus a este título em se tratando
dos serviços essenciais à população, tais como saúde, educação, trasporte,
geração de emprego e renda, etc.
Nossa saúde está doente. Os principais
hospitais do município funcionam de forma deficitária. Péssimo atendimento,
superlotação. Nos postos de saúde se espera horas para marcar uma consulta.
O nosso transporte público que leva o nome de
“alternativo” na verdade não tem nada de alternativo, afinal, é o
único que nos resta. São vãs superlotadas que mais parecem latas de sardinha.
Em alguns pontos o usuário chega a esperar cerca de 1 hora e nos finais de
semana este tempo de espera triplica. Sem falar na precariedade de algumas das
nossas principais vias, a exemplo poderíamos citar a Avenida Rosápolis que dá
acesso à Vegeflora, uma das principais empresas da nossa região, e que há meses
uma determinada construtora faz um “quebra-quebra” sem fim na via e
não conclui a obra.
E a nossa Lagoa do Bebedouro? melhor nem comentar seu
estado de abandono que serve mais como reduto de criminosos.
E o jovem que sai da faculdade? Quais sua
perspectivas? Bom, se tiver a sorte de conhecer alguém influente poderá
conseguir algo no setor público, senão, montar seu próprio negócio, ou, sentar
e esperar um concurso público ou talvez, buscar alternativas em outro estado,
porque emprego, aqui não tem.
Mas, justiça seja feita – nos últimos anos tem
se notado considerável investimento nessas áreas anteriormente citadas.
Percebe-se uma tentativa de melhoria nas nossas principais avenidas, novas
escolas foram construídas; houve aquisição de ambulâncias, implantação do SAMU o
que já é boa coisa. Nota-se também uma preocupação com a valorização do
professor, no cumprimento do PISO salarial nacional. Mais isso não é tudo. A
educação não é feita só de professores. Existem os técnicos administrativos, os
vigias, merendeiras, zeladoras, pessoas que trabalham diariamente para garantir
o bom funcionamento da educação do nosso município e que também precisam ser
valorizadas.
Nosso novo prefeito deve ouvir a população,
sentir suas necessidades, saber seus anseios, conhecer sua realidade. Não ficar
preso nos gabinetes, mas estar aonde o povo estiver, não só agora, no período
eleitoral, mas durante os quatro anos que lhe outorgarem o eleitor.




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