Enviado pelo Planalto ao Congresso há dez dias, o Orçamento da União para 2012 revelou-se um cobertor curto. Faltam verbas para cobrir todas as demandas.
Alega-se que não há dinheiro, por exemplo, para elevar os investimentos em saúde pública. Para isso, diz o governo, só criando um tributo.
Submetido à Comissão Mista de Orçamento, composta por deputados e senadores, a previsão de receitas e despesas precisa ser aprovada até dezembro.
Presidente da comissão, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) identificou problemas também para atender às reivindicaçõe$ domésticas.
Pelas contas de Chinaglia (foto), informa a repórter Criatiane Jungblut, faltam cerca de R$ 15 bilhões para custear as despesas que interessam diretamente aos congressistas.
Desse total, R$ 7,7 bilhões referem-se a verbas que deputados e senadores enviam aos municípios onde recolhem votos.