Em vistoria de vala aberta em uma duna na Lagoa do Portinho, que já foi fechada pelo rápido trabalho da Prefeitura de Parnaíba, através das equipes da Secretaria de Infraestrutura, o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Setor Primário, Paulo Eudes, disse que o Prefeito Mão Santa acompanhou e orientou sobre como proceder com o serviço na área. O problema foi sanado com a mais breve urgência, por volta das 16 horas dessa quinta-feira (7).
Paulo Eudes, que já foi prefeito de Parnaíba, conhece bem a região e ajudou na solução da demanda de trabalho na área. “O Prefeito Mão Santa e a Secretária Maria das Graças pediram para que eu acompanhasse as equipes ao local, para ajudar a resolver o problema com mais agilidade, fazendo todas as recomendações necessárias sobre a intervenção em área de duna na lagoa parnaibana. Com orientação das técnicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da SEMAR-PI, os trabalhos foram rapidamente iniciados e concluídos de forma exitosa, deixando a duna totalmente recomposta de areia e evitando qualquer dano ambiental na região”, disse.
O Secretário lamenta o ato criminoso de algumas pessoas que agem de forma irresponsável e por interesse próprio; que pensam que podem fazer qualquer tipo de ação na lagoa parnaibana sem autorização, achando que a Prefeitura de Parnaíba ou a SEMAR-PI não vão adotar medidas legais sobre o ocorrido.
“Não se mede um crime pelo tamanho dele, seja em pequena ou grande proporção, é um risco em potencial ao Portinho. O fato de abrirem um canal desses, para tentar levar água de uma parte da lagoa para uma área de menor fluxo de água, se caracteriza como crime ambiental, e temos que tomar todas as providências para impedi-lo, além de explicarmos à população da região que ela deve ajudar os órgãos de fiscalização na proteção da Lagoa do Portinho”, destaca Paulo Eudes.
Ele informou ainda que a equipe de servidores da Secretaria de Meio Ambiente está orientando pescadores, comerciantes e moradores da região a colaborarem com a Prefeitura de Parnaíba na preservação do Portinho, um bem público de todos os parnaibanos e piauienses. “Além do dano ambiental que a vala aberta poderia gerar, ainda coloca em risco o sustento de quem vive da pesca na área, pois é da lagoa que muitos retiram seu sustento em casa e ainda vendem os peixes para terem alguma renda. Causar prejuízo ao Portinho é crime ambiental e também econômico, pois muitos dependem exclusivamente dela para viver”, finalizou.