Porto:quem vai pagar pelo desperdício de dinheiro jogado no Oceano Atlântico?

Por: Benedito Gomes (*)

“O
Ministério Público Federal ajuizou ação de improbidade administrativa cobrando
a devolução de R$ 12 milhões aplicados nas obras do Porto de Luís Correia e
ainda pediu a indisponibilidade dos bens dos ex-secretários de Transporte,
Luciano Paes Landim e Alexandre Negreiro, e do atual Secretário da Fazenda,
Silvano Alencar”.
O que você acabou de ler foi transcrito do jornal Diário do
Povo, edição do dia 11.05.2013, mostrando que o dinheiro do Porto supostamente
tomou outro destino.
O jornal denuncia ainda que R$ 3.000.000,00 (três milhões)
foram desviados da conta do convênio para a conta única do Estado, sem que se
saiba com que este dinheiro foi gasto.
Para se construir um Porto, com estrada de ferro, energia em
abundância, uma boa malha rodoviária, centenas de hectares de terra para a
retroárea (área para indústrias, armazéns, galpões, pátio para carretas, etc.)
não se gasta menos de R$ 1.000.000,00 (hum Bilhão de reais). A retroárea do
Porto do Pecém, por exemplo, tem 13.000 hectares à sua disposição (fonte: Dr.
Cid Dias); o Porto de Luís Correia tem 0,0 de hectares.

Para um Estado que um quilo de arroz para exportar e que
comete mais este crime com o dinheiro do povo e contra o Oceano Atlântico,
ninguém merece.

Peço ajuda de alguém para entrarmos com um mandato de
segurança contra este derramamento de dinheiro no mar. E que alguém prove que
este Porto é viável.
 (*)Benedito Gomes é Contador (UFPI)

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