Produzindo assombração
O mal afamado Programa de Educação de Jovens, Adultos e idosos (Proaja), uma invenção de Wellington Dias que ainda vai produzir muita assombração, segue criando problemas. Um deles é a fuga e o desinteresse pelo Ensino de Jovens e Adultos. Com suas turmas fantasmas e bolsas para educandos matriculados, o Proeja acabou com a EJA.
Falsa ideia
O Proaja torrou mais de R$ 300 milhões em um esforço que até agora não se sabe em que resultou para alfabetização de jovens e adultos.
A Polícia Federal investiga o caso, mas por agora já se pode dizer que a modelagem do programa, com a oferta de bolsas aos educandos, criou nas pessoas a ideia de que podem ser pagas para frequentar as aulas na EJA.
Fuga de estudantes
O resultado de um programa de educação feito nas coxas, de qualquer jeito, sem planejamento e com uma montanha de dinheiro público desperdiçado, é que há uma fuga de educandos das escolas estaduais com oferta parcial ou exclusiva de Educação de Jovens e Adultos.
Além de menor procura, há um grande absenteísmo dos matriculados, o que indica um problema grave criado por quem produziu a ilusão de educar pessoas com centenas de milhões de reais gastos a toque de caixa.
Invenção do índio
O Proaja foi lançado em 2021, sob a gestão do agora ministro Wellington Dias (PT). A intenção era a de alfabetizar aproximadamente 200 mil jovens e adultos. O programa ofereceu uma bolsa única de estudos no valor de R$ 1.710.
Não se sabe os resultados do programa, metas físicas simples como a quantidade de pessoas que efetivamente foram alfabetizadas ou o custo total do programa, que sumiu após as eleições de 2022.
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