Professores da rede estadual de ensino protestaram, na manhã desta quinta-feira (16), reivindicando o reajuste linear do salário para toda a categoria. A Assembleia Legislativa aprovou o reajuste de 14,9%, que não contempla todos os profissionais.
Os manifestantes se reuniram em frente ao Palácio de Karnak portando bandeiras e cartazes em defesa das pautas reivindicadas, em seguida fizeram uma caminhada pela avenida Frei Serafim e retornaram à frente do palácio.
De acordo com o Sinte-Pi, o PL 13/2023, projeto que regulamenta o reajuste salarial da categoria, não contempla o que diz a regulamentação legislativa do tema, já que a lei do piso determina que o aumento precisa abranger toda a categoria. Desta forma, o sindicato afirma que ninguém teve reajuste, a não ser profissionais de base, até especialistas nível 1 e que, portanto, o reajuste do governador é um falso aumento do salário, uma vez que deixa de fora uma grande parte dos profissionais.
“Não se pode aprovar um projeto dessa natureza sem discussão prévia com o SINTE-PI, portanto, sem debate com os profissionais da educação”, afirmou Paulina Almeida, presidente do Sinte-PI.
Rafael está muito longe
Como todos políticos que vão atrás de benesses dizem que “estão tratando de projetos importantes para o Piauí”, Rafael Fonteles está em Brasília, longe do barulho à porta do palácio e postou no Twitter que está negociando com a iniciativa privada o parque nacional (isso mesmo, nacional) da Serra da Capivara, que é de domínio do governo federal. E, patrimônio da humanidade, tombado pela Unesco.
Ele fala também em investimentos para irrigação:
“A geração de novas oportunidades de emprego e melhoria da renda da nossa gente são prioridade no nosso governo. Aqui em Brasília, tratei de Parcerias Público-Privadas em reunião com o secretário especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do Governo Federal, Marcus Cavalcante. Nossa meta é ampliar os investimentos em irrigação, ferrovias e parques nacionais ambientais e em outras áreas importantes.”
Enquanto isso, o retrato mostra um mundo irreal: neste 16 de março, registra-se o dia estadual de paralisação por reajuste linear de 14% para toda a categoria.
Os professores reclamam da falta de prestígio; da falta de prioridade do governador que, para a mídia, diz que vai construir 200 escolas. Com salários miseráveis para os educadores.(Fonte: Portal AZ)