O cargo de auditor da saúde no Piauí, conquistado por concurso público, deveria ser ocupado por médicos, enfermeiros e outros profissionais da área para fiscalizar a aplicação dos recursos da saúde. Mas, na prática, o que se vê é bem diferente.
Além das distorções salariais dentro da categoria, os auditores praticamente não exercem as funções para as quais foram nomeados. Em Picos, por exemplo, existem cinco auditores, mas apenas um está em atividade. Os demais foram liberados para atuar em outros setores, como a Maternidade Evangelina Rosa. A mensagem é clara: auditoria que é bom, o governo não quer nem de perto. (Silas Freire)