Ratos da política brigam por cargos no governo do Piauí

O deputado Franzé jogou mais lenha na fogueira

As traças da política piauiense já estão se movimentando para abocanhar uma fatia do bolo do governo nos cargos da administração Wellington Dias (PT). Sem caráter e condições de viver sem as benesses do governo, estas ratazanas iniciaram ontem, (27), uma briga intempestiva para adquirirem um contracheque no rol de cargos que faltam ser preenchidos.

Os partidos aliados da base do governador começam a entrar em conflito pela participação no novo secretariado. A discussão na base aliada teve início após o deputado, Franzé Silva afirmar que o PT não abre mão que o critério seja o número de votos total no pleito de 2018. 

Segundo ele, o partido do governador teve a maior votação -350 mil votos – e foi fundamental para a reeleição do governador. Com isso, merece um espaço maior no governo.

“O governador vai ouvir cada uma das agremiações que fizeram a eleição ser vitoriosa em 2018. Temos que ter um critério. Não vai ser de quem grita mais levar cargos A ou B ou ter privilégios. Tem que haver um critério. Nossa linha de raciocínio dentro do PT é o critério do voto”.

“A fidelização do voto da bancada do PT não aconteceu 100% nas outras agremiações. Há casos de pessoas dentro da composição, mas que tinham lideranças do interior pedindo votos a outro candidato. O PT foi 100% direcionado a votos ao PT”, afirmou.

O PT defende que os partido com lideranças infiéis tenham peso menor na hora da divisão dos cargos. “Quando se diz que tivemos mais de 300 mil votos e foram fidelizados ao governador, queremos colocar isso na mesa do governador. Quem votou no governador e quem mais teve peso na sua vitória. Essa é a linha de argumentação do PT. Queremos que o PT tenha espaço proporcional ao que colaborou para a vitória. Se o PT fidelizou 100% dos seus candidatos votando no governador, queremos colocar isso na mesa de negociação. Somos o partido com mais votos dentre os que integram a coligação”, afirmou. 

O deputado João Madison (MDB) reagiu ao critério defendido pelo PT. Segundo ele, o partido do governador quer todos os cargos. Ele lembra que na Assembleia quem tem peso maior é o MDB.

“Vamos dialogar com o governador. Não é com o Franzé e nem com o Limma. Isso quem vai fazer é o deputado Marcelo Castro e também o deputado, Themístocles Filho (MDB). Quem vota na Assembleia são os deputados. Temos seis e o PT tem cinco. Até onde sei, seis é maior que cinco. A não ser  que na matemática do Franzé seja menor”, disse. 

João Madison também cita o caso da Secretaria de Desenvolvimento Rural. O PSD queria a pasta, mas perdeu a disputa com o MDB. 

“Com relação aos cargos, o PT já tem 30%. Tem Saúde, Educação, Administração, Planejamento, Desenvolvimento Rural, que o deputado Georgiano (PSD), quis brigar e perdeu porque queriam passar para ele uma que não existe que é a do Agronegócio. É melhor o PT ficar com tudo. Os cargos do interior vão sempre para o PT. E nós que votamos? Só sobra a amargura. Não acredito que o governador vai fazer isso”, declarou. ( Fonte:Jornaldacidadepi)

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