Carlos Alberto Pereira discutiu a crise da instituição, que se arrasta há alguns anos, com deputados estaduais no campus Torquato Neto
A crise por que passa a Uespi (Universidade Estadual do Piauí) obrigou o reitor Carlos Alberto Pereira a reconhecer que a situação da instituição em Picos é “caso de polícia”. O reconhecimento foi externado na manhã de hoje, durante audiência pública, no auditório do campus Torquato Neto, em Teresina, com a presença de deputados estaduais. Lá, até o muro do prédio caiu e os alunos são obrigados a assistir aulas em micro-núcleos, sem freqüentar a sede da instituição.
Mesmo com a participação de parlamentares da situação e da oposição, o debate sobre os problemas da Uespi contou apenas com a presença de um representante da Secretaria da Fazenda.
O problema é tão sério que os estudantes criaram o movimento SOS UESPI e vêm realizando atos públicos em apoio às reivindicações dos professores e servidores, que podem deflagrar greve por tempo indeterminado a partir da próxima semana.
Em abril, o Ministério Público do Trabalho expediu documento, após inspeção, dando conta de que as condições de trabalho no campus da Uespi são precárias. O MPT sugeriu adequações para o cumprimento de lei que trata das condições de higiene.(PortaldaDifusora)