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Miguel Bezerra Neto

Agora, passada a eleição, queria dizer da indignação que tomou conta de mim, no sábado, véspera do pleito. 
Por volta de 1:00 hora da madrugada eu e alguns amigos fomos ao bairro João XXIII, com a intenção de coibir possível compra de votos. Lá chegando, nos deparamos com uma cena deprimente, dígna das piores ditaduras, humilhante, aviltante. Centenas de pessoas de classe social baixa, jóvens, idosos, homens, mulheres e até crianças todas nas ruas, nas calçadas de suas casas humildes esperando pelas promessas criminosas da ofertar de dinheiro em troca de seus votos. 
Eram como zumbís perambulando pelas ruas daquele bairro a espera de migalhas. Horas depois chegaram vários carros, em comboio e percorreram as ruas daquele humilde bairro. Os ocupantes daqueles carros todos nós conhecemos muito bem, contumazes nesse tipo de prática ilegal e imoral e estavam armados com a munição da corrupção, mas não vou citar o nome de nenhum deles. O intento criminoso não foi realizado por conta da presença da Polícia Federal que se dirigiu ao local e cumpriu o seu papel, evitando essa covarde tentativa de comprar a consciência de um eleitor pobre. Mas eles não desistiram e se dirigiram a vários outros bairros e conseguiram, aproveitando-se do pouco contingente policial, distribuir muito dinheiro, sem, contudo, comprar a consciência do nosso eleitor que deu uma aula de democracia no domingo, dia 07 de outubro. Revolto-me ainda mais quando vejo pessoas ligadas a esse mesmo grupo que estavam em seus carrões nas caladas das noites, recriminando políticos corruptos, como se fossem paradigmas da honestidade, arautos da moralidade, guardiões da probidade. Pura demagogia
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