Revolta dos Administrativos da Educação

Perguntamos ao Sr. Florentino Neto prefeito da cidade de Parnaíba, o porquê de recebemos como salário líquido em 2016 uma quantia abaixo do que recebíamos em 2015?
Pois bem, em 2015 nosso salário era de 1 salário mínimo + uma gratificação de 200 reais que dava como salário bruto 988 reais e líquido o valor de 901,32. Pois a gratificação não era abatida pelo IPMP.
Todos os secretários esperavam receber em janeiro exatamente isso, o salário mínimo (880 reais) + a gratificação de 200 reais que daria como salário bruto 1.080 reais e o líquido seria de 961,20 reais, ou seja um ganho real para tenta diminuir o impacto da inflação.
Mas isso não aconteceu, pois em dezembro o Sr. Prefeito juntamente com a câmara dos vereadores aprovaram uma manobra para que nós secretários escolares não tivessem seus vencimentos atualizados de acordo com o mínimo.
Essa manobra foi de incorporar a gratificação de 200 reais ao salário minimo de 2015 (788 reais), tornando o salário bruto de 988 reais e o líquido de apenas 879,32 reais, como o salário bruto é maior que o nacional a prefeitura ficou livre de dar o aumento em 2016.
Desta forma um secretário escolar em Parnaíba ganha como salário líquido uma quantia menor que do ano passado, o que causa uma revolta por partes dos servidores.
É revoltante, o funcionário esperar receber um aumento salarial no começo do ano e ter é seu salário diminuído.
Se essa manobra continuar certamente nós servidores não teremos também reajuste salarial em 2017, pois dificilmente o salario minimo nacional será superior a 988 reais, ou seja corremos o risco de ficar 3 anos com o mesmo salário devassado, e ainda sem termos o nosso plano de cargo e carreira, que por direito era para existir deste 2012.
Queremos nossa gratificação de volta, até que o nosso plano de cargo e salário seja implantado, como tinha sido acordado anteriormente, essa incorporação foi um desrespeito ao servidor.(Jose Leandro)
MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG SOBRE O ASSUNTO
Servidores administrativos da Secretaria Municipal de Educação compareceram ontem à noite à Câmara para pedir apoio dos vereadores por um melhor tratamento à categoria. Exigem a implantação de horário pedagógico, execução do plano de cargos e salários, além do pagamento do salário mínimo a todos. “Há servidores administrativos recebendo contracheque abaixo do mínimo”, disse a servidora Andréa Olival Costa, no que foi contestado pelos vereadores Gustavo Lima e Fátima Carmino, que lembraram a lei aprovada na Câmara, que obriga a atualização do salário mínimo de forma automática tão logo haja aumento nacional. O presidente da Câmara, vereador Gustavo, pediu a prova, ou seja, cópias dos contracheques onde constam salários abaixo do mínimo.

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