Sanção contra Moraes deixa Planalto em catatonia

Lula e o ministro Alexandre Moraes (STF)- Foto: EBC.

Influenciado por jornalistas amigos e seus marqueteiros, o governo Lula (PT) desdenhava da Lei Global Magnitsky contra Alexandre de Moraes, achava que era “blefe” do Eduardo Bolsonaro (PL-SP), autoexilado nos Estados Unidos. Mas a ficha começou a cair após o secretário de Estado Marco Rubio anunciar, dia 18, a cassação do visto de entrada nos EUA do ministro, aliados no Supremo Tribunal Federal e familiares. Quando enfim a sanção saiu, o Planalto ficou em estado catatônico.

Os EUA escalaram

Tudo começou com a carta de Trump no dia 9, seguiu-se na cassação dos vistos no dia 18 e finalmente Lei Magnitsky em 30 de julho.

Alguma coisa sairá

Apesar do silêncio ensurdecedor, o Planalto prepara um protesto formal, em defesa do aliado Moraes, e com medidas de “retaliação”.

É só o começo

Diplomatas experientes acham que a crise deve se agravar, até pela opção do Brasil se aliar ao que não prestar, de ditaduras a terroristas.

Não deve parar aí

Diplomatas e jornalistas em Washington apostam que a Lei Global Magnitsky não se limitará a Moraes. Poderá ser estendida às demais autoridades proibidas de entrar nos EUA: mais sete ministros do STF, o procurador-geral e o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco.

Uma coisa é uma coisa

Diplomatas experientes avaliam que Trump antecipou o tarifaço de produtos brasileiros para esvaziar tentativas de vincular os 50% adicionais ao enquadramento de Moraes na Lei Global Magnitsky.

Falou, tá falado

Na profusão de memes sobre a “morte financeira” de Moraes, um deles colocou Lula (PT) na roda. Diz que Trump estaria disposto a reverter a punição ao ministro do STF se Lula conseguir falar “Lei Magnitsky”. (Cláudio Humberto)

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