Wellington Dias é seguidor da máxima segundo a qual o que não tem remédio, remediado está. Por isso, a fila de pedidos de servidores do Estado por reajuste vai esbarrar em uma caixa de não. Na entrevista que concedeu à jornalista Yala Sena, do portal Cidade Verde, o governador eleito do Piauí foi categórico: “Servidores do Estado estão querendo em janeiro de 2015 um reajuste de 20%. Esse problema está resolvido. Ele não tem solução. O Estado não está pagando nem o que tem, como dará reajuste para servidores, que vai botar mais de R$ 1 bilhão na folha de pagamento? Vai ter que ter um reajuste compatível com a situação do Estado”. Recado mais claro, impossível. O Estado entra 2015 em uma UTI financeira, precisando fazer cortes nas despesas, posto que na coluna das receitas as possibilidades não são as melhores. Reajuste somente dentro do que permite a Lei de Responsabilidade Fiscal, com efeito e nenhuma nova admissão de servidores públicos – ainda que existam concursos homologados pelo Estado e também concessões de aumentos salariais legalmente instituídos. Claro que haverá um cabo de guerra e possivelmente o novo governo terá que enfrentar greves de categorias insatisfeitas.
Coragem
Muita gente na aliança de Wellington Dias gostaria de dizer ao governador eleito que ele poderia se espelhar em uma frase de Tancredo Neves. O avô de Aécio Neves ensinava que não se poderia nomear quem não se pudesse facilmente demitir.
Beicinho
Estão um tanto quanto estremecidas as relações entre Rejane Dias, deputada federal pelo PT e esposa de Wellington Dias, e Regina Sousa, que no dia 1 de janeiro se tornará a primeira mulher a ser senadora pelo Piauí. As duas grandes damas do PT local tiveram uma leve rusga recentemente.
Limpeza
Sem pessoal de limpeza, os servidores da Secretaria da Educação se viram como podem para trabalhar com o mínimo de dignidade e conforto. Eles levam de casa material de limpeza, papel higiênico e água para beber e oferecer aos usuários dos serviços da Seduc.