Na programação, estão: a elaboração de um Informe Epidemiológico da tuberculose, orientação e apoio aos municípios para busca de casos e a realização de um curso autoinstrucional com foco em casos clínicos de difícil abordagem voltados para tuberculose infantil.
Segundo a Coordenadora de Doenças Transmissíveis da Sesapi, Karina Amorim, a tuberculose é uma das doenças mais antigas do mundo e ainda é um grave problema de saúde pública do planeta.
No Brasil, aproximadamente 78.057 casos novos e 5.072 mortes foram registradas em 2022, mesmo a doença sendo tratada e curada em praticamente 100% dos casos. No Piauí, em 2022 foram notificados 1.036 casos e 113 óbitos, representando uma taxa de incidência de 24,6/100.000hab e uma taxa de mortalidade de 2,4/100.000ha.
“Fator preocupante, por se tratar de uma doença crônica infectocontagiosa de transmissão direta de pessoa a pessoa”, afirma.
Para Ivone Venâncio, supervisora estadual do programa de controle da tuberculose, a preocupação é crescente em relação à doença. “Principalmente em alguns grupos populacionais onde há maior vulnerabilidade, como pessoas privadas de liberdade, em situação de rua, pessoas vivendo com HIV/Aids, comunidades quilombolas e imigrantes”, destaca a supervisora, ressaltando ainda que vários setores da sociedade devem se mobilizar.
“Todos que se disponham a auxiliar no controle e eliminação da doença como problema de saúde pública, e assim melhorar a qualidade de vida da nossa população”, finaliza.