O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) se reuniu com representantes do Sindicato dos Hospitais e Clínicas do Piauí (Sindhospi) na manhã desta quinta-feira (21) para debater o acordo proposto pelo Governo do Estado no pagamento dos repasses do Plamta e Iapep Saúde.
Segundo o presidente do Sindhospi, dr. Jefferson Campelo, a principal reivindicação da categoria é o pagamento dos repasses.
“Nós fizemos uma contraproposta à proposta que a Secretária de Fazenda encaminhou para o Ministério Público. Nós queremos que os pagamentos do Iapep Saúde e do Plamta sejam colocados em dia. Infelizmente a gente está aqui constatando que a primeira etapa do cronograma não foi sequer cumprida então isso nos leva a ficar receosos porque se o primeiro não fui cumprido, os demais ficarão mais difíceis ainda”, ressalta o presidente.
O sindicato ainda reforça que se o pagamento não for cumprido os serviços nos hospitais e clínicas serão interrompidos.
“A nossa situação é extremamente drástica. Nós estamos chegando aqui até o final do mês de junho e não recebemos o mês de fevereiro, então não existe nenhuma empresa que possa se sustentar passando cinco meses sem receber os seus recursos. Nós demos um prazo de 30 dias que se encerra no dia 15 de julho. Findado esse prazo, toda a rede credenciada ao Iapep Saúde e o Plamta deixarão de atender. Não é o melhor caminho, mas infelizmente estamos sendo obrigados”, reforça o dr. Jefferson Campelo.
O mediador da reunião, promotor Fernando Santos, da 44ª Promotoria de Justiça da Fazenda Pública, explica que a principal preocupação do Ministério Público é a manuntenção dos serviços.
“A situação hoje é diferenciada porque hoje o Ministério Público têm as informações e o relatório do TCE comprova isso de que na verdade todo esse atraso de pagamento se refere ao não repasse da Secretaria de Fazenda para o Iaspi para que ele possa pagar os serviços dos hospitais e das clínicas. Isso estabelece novos meios e diante disso nós continuamos a conversar com o Governo do Estado porque o mais importante que o Ministério Púbico entende hoje é a manutenção dos serviços do Plamta e do Iapep Saúde”, conclui o promotor. (Portalaz)