POR:CAMILA NETO
Trabalha há quatro décadas como jornalista e já atuou em vários meios de comunicação da cidade de Parnaíba. Bernardo Silva, jornalista e professor (Licenciado em Ciências) e agora novamente superintendente de Comunicação da Prefeitura de Parnaíba.
A portaria foi assinada novamente pelo Prefeito Municipal Francisco de Assis Moraes Sousa (Mão Santa) nesta segunda-feira (09/04). O jornalista Bernardo Silva, foi exonerado a pedido dele e retorna ao seu posto após algumas conversas e acertos com prefeito Mão Santa.
Em conversa com a jornalista Camila Neto o superintendente falou da decisão de voltar e está à disposição dos colegas da imprensa, para colaborar naquilo que for necessário.
Ele falou que esse período que esteve ausente da sua função foi um momento para analisar e refletir sobre cargo que lhe foi confiado. “A função que eu assumi é de uma responsabilidade muito grande. É a obrigação que tempos de prestar serviço à população parnaibana; de informar as ações do governo a que povo tem direito de saber, uma vez que é o povo quem paga os salários no serviço público”.
O principal motivo que levou o jornalista a assumir o cargo novamente foram os inúmeros pedidos do prefeito com quem possui uma amizade e respeito. “Eu parei, pensei nos inúmeros pedidos do nosso prefeito para que eu voltasse e também um pedido de pessoa que eu tenho um carinho muito grande, que é a professora Cristina Moraes Sousa, irmã de Mão Santa. Ela conversou comigo e pediu que voltasse e desse minha parcela de contribuição ao governo. E todo sacrifício vale à pena porque não é para sempre. Isso aqui (gestão) tem hora para começar e hora para terminar”, enfatizou B. Silva.
Também relatou que foi bom o afastamento, porque assim conseguiu observar o que população estava falando sobre a gestão atual. “Observei o que andam falando do governo municipal. Percebi que a gestão de Parnaíba não é a pior coisa no mundo. Se analisar de maneira imparcial, não existe nenhum governo de excelência no país. Até porque o país está em crise e o Brasil é uma federação composta por vários estados que sofrem com essa crise nacional. A nossa cidade, a administração e as pessoas que estão na administração não são as piores do mundo. A impressão que passam é que todos que fazem parte da equipe de Mão Santa são desonestos ou são babões, como estou acostumado a ouvir e também vendo em algumas publicações nas redes sociais”.
E ainda falou de alguns problemas que cidade enfrenta ao longo dos anos. “A cidade possui vários gargalos. Os problemas na cidade que agoraestão sendo enfrentados de frente. São problemas que por muitos tempos estavam sendo ignorados. Posso citar o abandono da Zona Rural, que foi esquecida a vida inteira e não fazia parte das prioridades do governo passado. E hoje está sendo olhada, mesmo sabendo que não se pode resolver todos os problemas que foram acumulados aos longos dos anos. Analisei tudo isso e coloquei no pacote e decidi voltar”, disse.
O superintendente de comunicação faz uma análise do Bernardo do começo da gestão e a retomada dns suas funções. “O que muda depois dessa pausa é conscientização. Eu nunca tinha sido superintendente de comunicação, embora tenha contribuindo com vários superintendentes do município. No primeiro momento eu vim com sonhos e vários planos que não foi possível serem executados. Agora estou mais com os pés no chão. Ainda com sonhos, porém mais contido no sentido de saber esperar e caso eles não se realizem tenho consciência que o mundo não vai se acabar. Vou fazer o que é possível fazer”.
“Estou me colocando à disposição dos colegas da imprensa. Que antes que eles postem ou divulguem qualquer noticia, que procurem checar junto ao setor de comunicação, ouvir o outro lado. Caso eu não tenha as informações necessários eu vou buscar juntos aos secretários das pastas. O que não pode ficar é essa fofocada. Todos os profissionais e amadores me conhecem e sabem que estou nesta profissão há muito tempo. E não tenho atrito com nenhum profissional. Estou aberto a dialogar e o Prefeito está de portas sempre abertas a todos os veículos de comunicação”, finalizou.
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