O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí conta com uma boa assessoria de imprensa. O conselheiro Kennedy Barros aparece com frequência na mídia, sempre reforçando o discurso de fiscalização ativa por parte do TCE. Mas o que se vê na prática é bem diferente.
As secretarias de Estado continuam agindo como querem, sem controle efetivo. Um exemplo é a SADA (Secretaria de Cuidados com os Animais), que segue executando obras de estrada algo completamente fora de sua finalidade. No interior, a situação é ainda mais crítica: festas intermináveis financiadas com dinheiro público e uma sensação de que tudo está liberado. A voz do presidente do TCE é a única que se escuta providências, no entanto, são praticamente inexistentes. A impressão é de que as contas públicas estão largadas no território piauiense. Os piauienses esperam muito mais de seu Tribunal de Contas, que, afinal, é uma das cortes mais bem remuneradas do estado. (Silas Freire)