Estudantes relatam que o tradicional ônibus “prata”, já desgastado, foi retirado de circulação após falhas mecânicas, mas a substituição não resolveu o problema. Vans improvisadas e o ônibus conhecido como “Camurupim” passaram a fazer o trajeto, mas a superlotação e as quebras constantes prejudicam a rotina acadêmica.

Os jovens saem de casa às 16h e, em muitos dias, só retornam depois da meia-noite, acumulando cansaço e perda de conteúdo nas salas de aula.
Viagens de medo
O drama ficou ainda mais evidente recentemente, quando o ônibus que transportava os alunos quebrou nas imediações do Brejinho. Sem alternativa, todos tiveram que ser transferidos para outro veículo conduzido por um motorista sem experiência com ônibus. O momento mais crítico aconteceu na descida da ladeira do Caldeirão, quando estudantes disseram ter “temido pela própria vida”.

Reclamar virou sinônimo de punição
Além dos riscos da estrada, os universitários denunciam um clima de intimidação. Muitos que antes cobravam soluções agora se calam com medo de represálias.
Nos grupos de mensagens, a frustração se repete: denúncias de panes ignoradas, medo de acidentes e sensação de abandono por parte da gestão municipal.
Gestão de Cristiano Britto sob questionamento
As críticas recaem diretamente sobre o prefeito Dr. Cristiano Britto e sua vice Adriana Luizah. Enquanto estudantes arriscam a vida em ônibus quebrados, a administração municipal segue investindo em imagem nas redes sociais. (Lupa1)