Vereador parnaibano recebe mais de 45 mil reais/Mês: deve ser mais cobrado pela população

Em tempos de dificuldades para todos, pelo volume de trabalho que apresentam, os vereadores de Parnaíba estão ganham muito bem, obrigado. E por isso deveriam ser mais cobrados pela população, para fazerem jus ao que recebem. Posar para fotos e postar em redes sociais, como faz a maioria,  por conta apenas da aprovação de um requerimento mas que, sequer, foi executado, é por demais simplório, quando se faz  mais que necessária a fiscalização intensa das ações do governo Mão Santa, principalmente agora em ano eleitoral em que a filha do prefeito está na pista para disputar o mandato de deputada estadual, numa espécie de campanha do “tudo ou nada”. Como a gestão costuma mandar “caga fogo” para a Câmara, ou seja, projetos pouco explícitos, é preciso olho aberto.

Vejam como ganha bem um vereador local: os salários (subsídios) são em torno de 11 mil reais. Mais verba indenizatória de aproximadamente 15 mil reais e mais 19 mil de verba de gabinete. Ou seja, recursos superiores a 45 mil reais. Tudo isso e mais diárias que a maioria tem acesso, para viajarem fazendo cursos e/outro serviço relativo ao mandato. O que nem sempre ocorre. De acordo com a lei, se viajarem têm que prestar contas em plenário, daquilo que foram fazer, em nome da Câmara. O que não ocorre.

Se a verba de gabinete é de 19 mil reais, para contratar assessores, dava para pagar bem um técnico que ajudasse nessa fiscalização, principalmente de olho no portal da transparência, acompanhando as licitação, etc.; NO mês passado, por exemplo, o Tribunal de Contas do Estado suspendeu uma licitação, valor de R$ 17.214.591,87 (mais de 17 MILHÕES) que tinha como intuito a aquisição de materiais elétricos a serem utilizados na iluminação pública do município. Foram encontrados na licitação fortes indícios de irregularidades no Pregão Eletrônico,  apontando ainda que o pregão não fazia referência a obras e serviços “e a omissão de informações tão relevantes prejudica o cadastramento das propostas por parte dos interessados, causando impactos negativos ao erário”. Ou seja, um caga fogo. Um barro na parede à base do “se pegou, pegou”. Portanto, fiscalizar mais é preciso.

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