Na sessão desta segunda-feira, na Câmara Municipal, a vereadora Neta Castelo Branco de Sousa (DEM), utilizando o espaço destinado às explicações pessoais, fez uso da palavra para lamentar “a falta de respeito e de educação de alguns integrantes de movimento LGBT, que impediram a fala do presidente do Conselho Municipal de Saúde, Gentil Santos, que participava da abertura da 2ª Plenária Ampliada de Saúde (Democracia e Saúde), que se realizava no auditório da UESPI na manhã da última sexta-feira (5), criando um constrangimento e fazendo com que a Mesa de Honra fosse desfeita antes da hora. Quero deixar minha solidariedade à Secretária de Saúde, Rejane e às pessoas que estavam compondo a Mesa de Honra”, destacou.
Citando os nomes de Thiago e de Wellington Araújo, como integrantes do movimento LGBT, Neta lamentou que o grupo de manifestantes não esperasse o momento certo para propor ou reivindicar. “O que eles fizeram? Na minha opinião quiseram apenas tumultuar. Parte dessas pessoas só foi lá para tumultuar. São as mesmas pessoas que realizam manifestações nas ruas; vem aqui vaiar vereadores; que exigem respeito, reivindicam direitos mas se esqueceram de respeitar o direito do Senhor Gentil usar da palavra. Criaram um clima de constrangimento”, pontuou Neta Castelo Branco.
A vereadora disse também que observa que certo grupo de esquerda age aqui na cidade querendo tumultuar aquilo que a prefeitura realiza. “Até sugeri à Secretária Rejane que os eventos da prefeitura fossem realizados em locais da prefeitura. Fiz parte da gestão passada, mas se hoje apoio Mão Santa é porque vejo sua luta, sua determinação, com dona Adalgisa, com a Gracinha, realizando um grande trabalho pela Parnaíba, e isso cria inveja, porque o prefeito está buscando solução para os grandes problemas da cidade. Por isso essa esquerda nunca se conformou com a derrota (nas eleições de 2016). O prefeito em quem votei, perdeu, passou. Agora, vamos pra frente”, finalizou.
Paixões partidárias
Falando sobre a Plenária de Saúde, que foi adiada para a próxima sexta-feira, dia 12, e também sobre o tumulto ocorrido, a secretária de saúde, Rejane Moreira, disse que aquele seria “um momento democrático em saúde, onde as pessoas iriam apresentar suas propostas. Mas existiu essa questão relacionada a algumas paixões partidárias, onde alguns não possuem autocontrole. Vieram falar do que não estavam em pauta, na abertura da Plenária, o que confundiu a forma e os objetivos dos trabalhos”, disse.
Em tempo: Os manifestantes chegaram a gritar palavras de ordem como: “o SUS é nosso”, além de entoarem alguns versos da música de Geraldo Vandré, “pra não dizer que não falei das flores (caminhando e cantando)”.