A reportagem da Folha de São Paulo entrevistou uma das vítimas do estupro coletivo na cidade de Castelo do Piauí, que chocou o Brasil em maio de 2015, e terminou na morte da adolescente Danielly, de 17 anos.
Usando o nome fictício Ana, a jovem, hoje aos 18 anos, contou que ainda sofre duramente os traumas da barbárie cometida por três menores infratores.
“Medo de tudo. Não ando mais sozinha. Meu pai me leva e me busca na faculdade todas as noites”, disse à repórter Claudia Colluci, que destaca ainda dados sobre os registros de estupro coletivo no Piauí, 207 casos entre 2011 e 2016.
A conversa, segundo Folha, aconteceu na sala da delegada Eugênia Villa, sub-secretária de Segurança do Piauí, e responsável pela criação do primeiro núcleo investigativo sobre feminicídio no Piauí.
Ana diz na entrevista que só soube da morte da amiga duas semanas depois, e chama de “acidente” o fato que lhe deixou desfigurada por várias semanas, com rosto inchado, hematomas e lesões pelo corpo, tendo raspado parte do cabelo
Conta até que quando entrou no cursinho pré-vestibular, os colegas não sabiam que ela era uma das vítimas do “caso Castelo”, e recebeu a ajuda de uma amiga para afastá-la dos curiosos que descobriam que ela era da cidade.
Usando o nome fictício Ana, a jovem, hoje aos 18 anos, contou que ainda sofre duramente os traumas da barbárie cometida por três menores infratores.
“Medo de tudo. Não ando mais sozinha. Meu pai me leva e me busca na faculdade todas as noites”, disse à repórter Claudia Colluci, que destaca ainda dados sobre os registros de estupro coletivo no Piauí, 207 casos entre 2011 e 2016.
A conversa, segundo Folha, aconteceu na sala da delegada Eugênia Villa, sub-secretária de Segurança do Piauí, e responsável pela criação do primeiro núcleo investigativo sobre feminicídio no Piauí.
Ana diz na entrevista que só soube da morte da amiga duas semanas depois, e chama de “acidente” o fato que lhe deixou desfigurada por várias semanas, com rosto inchado, hematomas e lesões pelo corpo, tendo raspado parte do cabelo
Conta até que quando entrou no cursinho pré-vestibular, os colegas não sabiam que ela era uma das vítimas do “caso Castelo”, e recebeu a ajuda de uma amiga para afastá-la dos curiosos que descobriam que ela era da cidade.