W. Dias escolhe a mulher em vez de um técnico para assumir Educação

Ao anunciar o nome da esposa Rejane Dias (PT) para a Secretaria de Educação, o futuro governador do Piauí, Wellington Dias (PT), torna pública a importância que a área tem para o seu governo e o quanto ela vai ser importante para a manutenção de seu projeto político. Aqui são dois extremos completamente diferentes.
Ao não por um técnico, mas a mulher, numa das pastas mais importantes de um governo, uma das que mais recebem recursos, das que mais têm capilaridade dentro do estado, e com a qual mais se pode fazer barganha política – embora não se devesse, Wellington deu mais peso ao seu projeto político.
Claro, é reconhecido o trabalho realizado pela esposa do governador à frente da Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID), mas ela não é uma especialista em Educação. Quando titular daquela pasta, sua sensibilidade adquirida com a deficiência de uma das filhas, a ajudaram a dar fomento à sua gestão.

CIRO NOGUEIRA CHEGOU A PEDIR UM TÉCNICO PARA EDUCAÇÃO

Em entrevista concedida ao “Boletim dos Municípios” – editado e publicado pelo 180, o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, que indicou Margarete Coelho (PP) para o posto de vice do petista, revelou que alertou Wellington Dias de que com Saúde, Segurança e Educação a escolha tem que pairar sobre técnicos.
“Não dá para se fazer política com essas três áreas. E o Wellington me prometeu que não iria colocar políticos nestes três lugares”, falou o senador. Mas não cumpriu. Na educação pôs a mulher; na Segurança um capitão da Polícia Militar, que ficou conhecido através das suas prisões midiáticas; e na Saúde, será o prefeito de São Francisco do Piauí, conhecido por Dr. Francisco, do PT – que vai abandonar no meio o seu segundo mandato, mas o mandatário da secretaria voltará a ser Assis Carvalho (PT), quem o indicou. ( Rômulo Rocha – Direto de Brasília)

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