Um bobo demais e o outro por demais “sabido”
O governador Wellington Dias, diante da indecisão dos deputados Silas Freire e Mainha, suplentes de deputado federal, com relação aos votos de domingo pelo impedimento da presidente Dilma, resolveu demitir seus secretários da educação, Rejane Dias e da Segurança, Fábio Abreu, titulares do mandato, para assegurar os 2 votos em favor da presidente. E o que ganha em troca?
Sim, porque no balcão de negócios montado por Lula, amiguinho de infância de Wellington, dentro de um Hotel de Luxo de Brasília, onde troca votos por cargos ou dinheiro público, qualquer manifestação de apoio contra o impeachment vale milhões. Por exemplo: Segundo a revista “IstoÉ” desta semana, para obter o apoio do ministro dos portos, Hélder Barbalho (PMDB-PA), e de seu pai, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) Lula precisou alterar a rotina.
Teve de visitar o paraense em sua própria residência, no dia seguinte à decisão do PMDB de deixar o governo. O esforço ao menos para o PT, foi válido. Em jogo estavam não apenas o eventual voto do senador, mas o de duas deputadas peemedebistas: sua esposa, Simone Morgado e sua ex-mulher, Elcione Barbalho. O acordo foi fechado. A contrapartida oferecida pelo PT à família Barbalho é generosa: neste ano, Helder administrará 3 bilhões e 200 milhões de reais para obras portuárias no Pará, estado do qual ele é pré-candidato a governador.Além do mais, Jáder conseguiu emplacar a indicação de seu antigo rival e hoje correligionário, o ex- senador Luiz Otávio Campos, para o comando da Agência Nacional de Transportes Aquaviários(Antaq). Graças ao regalo obtido”.
ENQUANTO ISSO, o governador Wellington Dias, mostrando uma fidelidade canina a esta gente, com os “seus” deputados votando a favor, não consegue nada. Sequer mantém o que o Estado já possuía. Ou é subserviente demais ou abestado.