Wellington Dias vai “driblar” novamente os aliados?

Todos caem nessa jogada ensaiada

Por: Zózimo Tavares

A jogada é ensaiada. Ainda assim, o governador Wellington Dias dá sempre o mesmo drible nos aliados, quando da formação do governo. O lance vem de longe, desde a escalação de seu primeiro time, em 2003.

Naquela época, o aliado mais forte do governador era o PMDB do senador Mão Santa. O governador foi puxando de um a um os líderes do partido e, no final, o senador estava falando sozinho.

A jogada se repetiu em outras ocasiões. Na volta ao governo, em 2015, o partido driblado por ele foi o PTB do senador Elmano Férrer e do ex-senador João Vicente Claudino.

Os deputados do PTB foram chamados, de um a um, para o secretariado, sem o aval da direção do partido. Quando seus líderes estaduais acordaram, não havia mais PTB no Piauí!

A desidratação foi tamanha que tanto João Vicente quanto Elmano acabaram por largar a sigla.

Na retranca

Wellington jogou a bola por debaixo das pernas do PTB outra vez, agora, e ensaiou a repetição da jogada com o Progressistas do senador Ciro Nogueira, seu principal aliado das eleições passadas.

Para tanto, adiantou conversações isoladas com parlamentares do partido para compor a sua equipe.

O Progressistas se posicionou na retranca e avisou: por aí não! Ou a ida de filiados ao partido para o secretariado passa pela direção ou não tem acordo.

O governador, ao que se sabe, refluiu. Ele sabe que na política, como no futebol, não dá para ganhar todas.

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