Por:Zózimo Tavares
Com
a decisão do governador Wilson Martins de ficar no governo até o final
do mandato, o PT vai alterar a sua estratégia para as próximas eleições
no Piauí. Uma alternativa do partido é investir no PMDB, a partir de
agora, aproveitando que a sigla do vice-governador Zé Filho perderá a
chance de comandar o Estado a partir de abril.
a decisão do governador Wilson Martins de ficar no governo até o final
do mandato, o PT vai alterar a sua estratégia para as próximas eleições
no Piauí. Uma alternativa do partido é investir no PMDB, a partir de
agora, aproveitando que a sigla do vice-governador Zé Filho perderá a
chance de comandar o Estado a partir de abril.
Dois
fatores principais levarão o PT ao PMDB. O primeiro é que os petistas se
aproveitarão do sentimento de contrariedade que se apossará dos
peemedebistas, diante da decisão do governador. Os peemedebistas
contavam que sua renúncia ao mandato para concorrer ao Senado era certa,
o que lhes daria a oportunidade de assumirem o governo.
fatores principais levarão o PT ao PMDB. O primeiro é que os petistas se
aproveitarão do sentimento de contrariedade que se apossará dos
peemedebistas, diante da decisão do governador. Os peemedebistas
contavam que sua renúncia ao mandato para concorrer ao Senado era certa,
o que lhes daria a oportunidade de assumirem o governo.
Outro
fator é que muitas lideranças peemedebistas já estavam torcendo pela
candidatura do senador Wellington Dias ao Governo do Estado. O apoio
público à pré-candidatura do vice Zé Filho era apenas de boca. No fundo,
estavam mesmo era com Wellington. Agora estas lideranças se sentirão à
vontade para procurar conduzir o partido para o palanque petista.
fator é que muitas lideranças peemedebistas já estavam torcendo pela
candidatura do senador Wellington Dias ao Governo do Estado. O apoio
público à pré-candidatura do vice Zé Filho era apenas de boca. No fundo,
estavam mesmo era com Wellington. Agora estas lideranças se sentirão à
vontade para procurar conduzir o partido para o palanque petista.
Wellington
Dias tem o que oferecer. Além de liderar as pesquisas de intenção de
voto para o governo, ele está com a vaga de candidato a vice-governador
em aberto para negociação. É aí que o PMDB pode entrar, indicando seu
companheiro de chapa. Wellington já tem em seu palanque o PTB e o PP dos
senadores João Vicente Claudino e Ciro Nogueira, respectivamente.
Dias tem o que oferecer. Além de liderar as pesquisas de intenção de
voto para o governo, ele está com a vaga de candidato a vice-governador
em aberto para negociação. É aí que o PMDB pode entrar, indicando seu
companheiro de chapa. Wellington já tem em seu palanque o PTB e o PP dos
senadores João Vicente Claudino e Ciro Nogueira, respectivamente.
No
bloco governista, o espaço de manobra política para a sucessão estadual
é bem mais amplo, pois a chapa majoritária ainda está totalmente em
aberto. Não está definido sequer o cabeça de chapa, que tanto pode sair
do PSB quanto do próprio PMDB ou de partidos aliados, com espaço para
acomodação de todos os partidos que seguem o governo ou que venham a
acompanhá-lo.
bloco governista, o espaço de manobra política para a sucessão estadual
é bem mais amplo, pois a chapa majoritária ainda está totalmente em
aberto. Não está definido sequer o cabeça de chapa, que tanto pode sair
do PSB quanto do próprio PMDB ou de partidos aliados, com espaço para
acomodação de todos os partidos que seguem o governo ou que venham a
acompanhá-lo.
É sobre este cenário que não apenas as
lideranças peemedebistas, mas as demais que se interessam diretamente
pela sucessão, se debruçarão na virada do ano, com o objetivo de traçar
horizontes para 2014, tendo como referencial justamente a decisão do
governador Wilson Martins de permanecer no cargo até o último dia.
lideranças peemedebistas, mas as demais que se interessam diretamente
pela sucessão, se debruçarão na virada do ano, com o objetivo de traçar
horizontes para 2014, tendo como referencial justamente a decisão do
governador Wilson Martins de permanecer no cargo até o último dia.