No dia 11 de julho, o Governo do Estado do Piauí lançou a campanha de turismo ‘Piauí Festa do Sol’, que visa atrair turistas para o litoral. Dentre as promessas, existia a garantia de que não iria faltar energia e nem água nas cidades mais movimentadas, Parnaíba e Luís Correia.
O governador Wilson Martins (PSB) chegou a discursar e deu sua palavra: “Temos uma iluminação impecável. Temos a garantia da Agespisa e da Eletrobras de que não faltará água nem energia elétrica”. Não deu para cumprir com a palavra. O problema que se repetiu na gestão anterior, de Wellington Dias (PT), hoje se repete.
Mesmo com as cidades de Parnaíba e Luís Correia não estando tão lotadas como em outras épocas -alguns turistas nem vão com medo justamente desse problema corriqueiro- o poblema incomodou, irritou turistas e, principalmente, deu prejuízo a quem trabalha e quer bem servir os ilustres visitantes. Para se ter uma ideia, faltou luz em Parnaíba, a segunda maior cidade do estado, por cerca de duas horas em plena noite de sábado, dia 16.
E olha que estava tendo uma micareta na cidade, que era o Parnaíba Fest, com direito a bandas famosas como Chiclete com Banana. Donos de bares tiveram de improvisar: “Sem luz, meu freezer quebrou e tive que pôr as cervejas e refrigerantes num isopor com gelo para poder vender pros clientes”, afirmou um vendedor. Para completar as férias frustradas no ltoral do Piauí, estava proibido o uso de qualquer tipo de som nas praias do litoral do Piauí.
NEM SOM TINHA NAS PRAIASComo reclamaram muito dos ‘paredões de som’, a Polícia reforçada em Parnaíba e Luís Correia estava fiscalizando e proibindo que qualquer carro ligasse seu som nas praias de Atalaia e Coqueiro, por exemplo. Resultado: a tradicional agitação, animação, deu lugar à monotonia, bocejos e clima de velório. Alguns até comemoraram o sossego, mas como tinha muitos jovens, especialmente neste fim de semana, nas praias, muita gente não gostou da medida das autoridades locais proibindo qualquer tipo de som.