Wilson Martins não fez o dever de casa e crise se agrava

Sobre a reunião de ontem, em Brasília, entre o governador Wilson Martins e a bancada federal do Piauí, vale a pena ler o que disse o jornalista Zózimo Tavares:
“… o governador não deve alimentar grandes expectativas em relação à bancada do Piauí. Nunca antes na história deste estado, nem na época da ditadura militar, o Piauí teve uma bancada tão governista. 100% dos congressistas piauienses apóiam incondicionalmente o Planalto. Apesar disso – ou por isso mesmo – o prestígio da bancada em Brasília é zero. Não dá para o próprio gasto, como se diz popularmente. Ou seja, não tem força nem para defender suas próprias emendas.
O que o governador deveria ter feito era o próprio dever de casa. Era cortar despesas e evitar a criação de novos gastos. Porém, neste particular, ele imitou o seu antecessor, Wellington Dias. Ao invés de enxugar a máquina administrativa, preocupou-se foi em criar inchá-la, aumentando a despesa pública, consequentemente.
O governador teria feito uma grande economia se não tivesse recrutado tantos apaninguados para o seu governo; se não tivesse renovado os contratos para aluguel de carros e se tivesse evitado tantas outras despesas absolutamente desnecessárias. Pelo menos convenceria que fez a sua parte, que cortou a própria carne.
Além de não atar as sangrias de recursos públicos no Executivo, ele ainda saiu patrocinando despesas em outros poderes, como na Assembleia Legislativa. Sem a menor necessidade, ele viabilizou a convocação de 8 suplentes de deputado. Como de tostão em tostão se chega ao milhão, também de tostão em tostão jogado fora se chega à precisão. É o caso”.
 

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