Uma
comissão formada por 12 agentes penitenciários de Parnaíba entregaram um
documento a OAB, ao Ministério Público e ao juiz de execuções Stefan de
Oliveira Ladislau solicitando a saída do diretor do presídio Fontes Ibiapina,
David de Oliveira Freitas. De acordo com membros da comissão, a medida é contra
o ‘afrouxamento’ nas regras do presídio que comprometem a segurança de agentes
e detentos.
Segundo
o agente André Seixas, dos 32 servidores sem portaria, 29 assinaram documento e
abaixo-assinado entregue na semana passada. Entre os itens apontados, o agente
destaca que o diretor “está ilegal” na função e que as medidas
verbalizadas, como a punição para agentes que usarem da força progressiva para
os presos que se recusam a entrar nas celas, é reflexo “da
ingerência” do diretor.
o agente André Seixas, dos 32 servidores sem portaria, 29 assinaram documento e
abaixo-assinado entregue na semana passada. Entre os itens apontados, o agente
destaca que o diretor “está ilegal” na função e que as medidas
verbalizadas, como a punição para agentes que usarem da força progressiva para
os presos que se recusam a entrar nas celas, é reflexo “da
ingerência” do diretor.
“Ele
está ilegal na função e não tem curso de nível superior, o que compromete na
qualificação e modo de gerir o presídio. Os presos não estão mais sendo punidos
por questões disciplinares e a tentativa de fuga na semana passada e um
espancamento que aconteceu durante a vistoria, refletem bem isso. Também fomos orientados
a fazer ouvidos de mercador para os insultos dos presos e uma determinação diz
que seremos algemados e encaminhados à Central de Flagrantes se utilizarmos da
força para que os detentos que se recusam a às celas após o banho de sol”,
destaca Seixas.
está ilegal na função e não tem curso de nível superior, o que compromete na
qualificação e modo de gerir o presídio. Os presos não estão mais sendo punidos
por questões disciplinares e a tentativa de fuga na semana passada e um
espancamento que aconteceu durante a vistoria, refletem bem isso. Também fomos orientados
a fazer ouvidos de mercador para os insultos dos presos e uma determinação diz
que seremos algemados e encaminhados à Central de Flagrantes se utilizarmos da
força para que os detentos que se recusam a às celas após o banho de sol”,
destaca Seixas.
André
Seixas acrescenta ainda que não houve portaria contras tais medidas, que
foram apenas verbalizadas. Mesmo assim, os agentes justificam a entrega do
documento para se precaverem de possíveis punições, que ainda não
aconteceram.
Seixas acrescenta ainda que não houve portaria contras tais medidas, que
foram apenas verbalizadas. Mesmo assim, os agentes justificam a entrega do
documento para se precaverem de possíveis punições, que ainda não
aconteceram.
Ao
Cidadeverde.com, o diretor David de Oliveira Freitas contesta as denúncias e
afirma que são questões pessoais/políticas.
Cidadeverde.com, o diretor David de Oliveira Freitas contesta as denúncias e
afirma que são questões pessoais/políticas.
“Eu
apenas não sou formado em Direito, mas tenho curso superior em Recife. Este
movimento é de uma minoria de agentes que não estão satisfeitos com as
exigências. Jamais disse que os agentes que se utilizassem da força progressiva
fossem presos, mas não vou admitir a violência contra um detento, por
exemplo, que já está algemado e não oferece mais riscos”, disse Freitas.
apenas não sou formado em Direito, mas tenho curso superior em Recife. Este
movimento é de uma minoria de agentes que não estão satisfeitos com as
exigências. Jamais disse que os agentes que se utilizassem da força progressiva
fossem presos, mas não vou admitir a violência contra um detento, por
exemplo, que já está algemado e não oferece mais riscos”, disse Freitas.
O
diretor de presídios do Piauí, Wilson Gomes, disse que as informações ainda não
foram repassadas à Secretaria de Justiça e que só depois se pronunciará sobre a
denúncia.
diretor de presídios do Piauí, Wilson Gomes, disse que as informações ainda não
foram repassadas à Secretaria de Justiça e que só depois se pronunciará sobre a
denúncia.
Graciane
Sousa (Especial para o Cidadeverde.com)
Sousa (Especial para o Cidadeverde.com)
gracianesousa@cidadeverde.com