Triste memória
Marcelo Castro leu ontem um discurso no Senado dizendo-se contra o projeto da dosimetria das penas. Declarou-se contra qualquer ditadura e atacou os que, segundo ele, atentaram contra o Estado de Direito.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Marcelo Castro, ex-Arena, hoje crítico de ditaduras: a memória política nem sempre acompanha os discursos.
Olha, olha!
Nascido na antiga Arena, que dava sustentação à ditadura oriunda do golpe de 1964, Marcelo se deu muito bem nos quatro anos do governo Bolsonaro, a quem agora acusa de ser o artífice da trama golpista. Parece ter esquecido o que foi nos anos de chumbo.
No MDB, por acidente
Médico psiquiatra, que pouco atuava na profissão, Marcelo saiu da Arena para o PP (Partido Popular) e só depois, com a fusão, adernou ao PMDB, que reunia uma mistura de tudo o que havia de atraso. O MDB de Ulysses, à época, ele combatia.(Portalaz)