Por:Arimatéia Azevedo
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é mostrado como dono de um helicóptero e de uma lancha, avaliados em mais de R$ 10 milhões. Sem falar dos apartamentos milionários, das fazendas, do dinheiro que deve estar enterrado em algum lugar. No Brasil é assim: os políticos exibem sinais exteriores de riqueza e poucos são presos. No Piauí há muitos ‘sergios cabrais’ na política. Deputado federal que não tinha um ‘pau para matar o gato’, é dono de muitas fazendas, apartamentos e uma gorda conta bancária. Mas continua desafiando a tudo e a todos. E por ai vai a longa, extensa lista dos novos ricos, ou melhor, dos ricos às custas do dinheiro público desviado das emendas parlamentares, das verbas destinadas a construção das barragens; das estradas, das escolas, enfim, dos bens públicos. Basta ver secretários e ex-secretários de Estado, prefeitos do interior, deputados estaduais e vereadores que declaram à Receita Federal valores bem abaixo do que realmente possuem, mas a confrontação disso está nos carros importados, nos apartamentos e a vida de rico que ostentam diariamente. Colocam a maioria dos bens em nome de laranjas e não são importunados. Isto é, a não ser quando o braço poderoso da Operação Lava Jato os alcança. Não seria exagerado dizer que eles são ladrões atrevidos.
