Por:Arimatéia Azevedo
Bem diferente do assassinato da estudante Fernanda Lages, em 2011, quando, propositadamente, a famigerada Cico mais atrapalhou do que ajudou, se espera que a Policia Civil, agora comandada por um delegado sério, como é Luccy Keiko, dê imediatamente uma resposta sobre os prints que viralizaram nas redes sociais com conversas nada republicanas envolvendo autoridades do Executivo e Judiciário.
Se diz em grupos que tudo não passa de fake news. Então, é preciso que essa afirmação seja confirmada pelas investigações, pois, instrumentos técnicos a polícia dispõe para, finalmente, se chegar à verdade. Nessas conversas estão expostos nomes de referência da mídia, do Poder Judiciário e de gente do Executivo. Os pretensamente citados já recorreram à própria polícia, registrando em Boletins que são inocentes, que se sentem vítimas de um falsificador, ou seja, de algum elemento que forjou os diálogos e se encarregou de repassá-los para integrantes de grupos de WhatsApp.
O princípio da verdade está na consciência dos que são citados e eles próprios, com a veemência que estão reagindo às insinuações, procuram mostrar que nada têm a ver com essa canalhice. Tem sido recorrente se ver psicopatas que, em finais de semana ‘melam o bico’ ou cheiram coisas indevidas, assacando infâmias contra a honra alheia, achando que podem usar as redes sociais para extravasar suas frustrações. Está na hora, então, de a Polícia não só esclarecer, apontar os pretensos culpados pelos prints em questão como também avançar nas investigações dos ‘plantadores’ de ignomínias que, no anonimato, usam dos mesmos artifícios. Pelo que se conhece de alguns dos citados nos famosos prints é de se esperar que eles tenham sido vítimas, realmente, de uma grande armação. Cabe, portanto, ao Poder Judiciário, onde a maioria dos desembargadores também está sendo enxovalhada, aplicar a punibilidade necessária na medida em que os culpados forem identificados e denunciados pela Polícia e Ministério Público.
As autoridades não podem mais fechar os olhos para esse tipo de insanidade onde atacar a honra alheia banalizou-se de tal forma que eles se acham intocáveis. Lamentavelmente, o Ministério Público não deu ainda a devida resposta para desmascarar e denunciar mandante e matadores da jovem estudante Fernanda Lages que, quase oito anos depois, seguem se achando inatingíveis.