A placa informa que a ponte foi iniciada em 31 de março para ser concluída dia 26 de dezembro de 2022. Faltam menos de 45 dias.
Não se trata de ser a favor ou contra a gestão municipal. É sobre abominar a demagogia, a mentira, a dissimulação e a hipocrisia. É sobre querer ver as boas coisas acontecendo, de fato, em Parnaíba.
Muita celebração no período pré-eleitoral para alavancar candidatura Gracinha: muita espuma
O prefeito Mão Santa sabia, desde o início, da impossibilidade de concluir a tal “nova ponte ponte sobre o rio Igaraçu, de acesso à Pedra do Sal”. Mesmo assim, permitiu os exageros já ditos sobre a tal ponte, ou seja, que vai trazer muitos empregos; é a realização dos sonhos dos parnaibanos; que vai valorizar terrenos, etc & tal. Tudo babaquice, colocando sempre o nome da Gracinha, deputada eleita, para valorizá-la na busca de votos.
Mas a realidade é outra. Uma reduzidíssima equipe de homens está trabalhando. Não se sabe exatamente em qual etapa do projeto. E quais as razões desses atraso, se diziam que o dinheiro já estava depositado, enviado pelo presidente Bolsonaro, embora se saiba que são recursos oriundos de emendas parlamentares do senadores Elmano Ferrer, que não se reelegeu e Ciro Nogueira. E uma estrada, feita para botar o nome do pai de Ciro, (deputado Ciro Nogueira) só leva até ao Labino.
Esses recursos ainda existem, realmente? Com as obras andando tão vagarosamente, tem-se a impressão que toda a energia foi gasta na eleição da Gracinha. Ela vai trabalhar agora para pagar as contas da caríssima campanha. E o povo? vai encarar aquele “monstrengo” na beira rio até quando?
Do outro lado do rio quase nada existe. Era o local ideal para haver sido iniciada a famigerada ponte, que levaria o nome do pai de Bolsonaro – Geraldo Bolsonaro. Mas preferiram começar as obras no local errado, para provocar interrupções no trânsito e prejuízos aos comerciantes da área. Além de enfeiar a visão na nossa beira rio. Acorda, Parnaíba! Deixar-se enganar desta forma, por um político que há mais de 50 anos mantém as mesmas práticas e o mesmo discurso, é ser simplório demais!