Em 1ª sessão da Câmara, 105 deputados se inscrevem para discursar

A oportunidade de fazer os primeiros discursos na Câmara movimentou a manhã dos deputados nesta terça-feira. Muitos foram cedo à Secretaria-Geral da Mesa para se inscreverem na lista de oradores. No total, 105 deputados haviam pedido para falar até a abertura dos trabalhos, às 14h.

O primeiro a inaugurar o púlpito foi o deputado Marcon (PT-RS). Depois dele, seus correligionários, Benedita da Silva (PT-RJ) e João Daniel (PT-SE) usaram o microfone. Além deles, outros 55 deputados se inscreveram para falar no chamado “pequeno expediente”, que é quando o parlamentar tem 5 minutos para discursar.

Vinte líderes também pediram espaço para discursar. Eles têm, porém, apenas um minuto para falar. Outros 25 parlamentares falarão no chamado “breves comunicados”, em que têm 3 minutos para seus discursos. Apenas dois deputados escolheram o chamado “grande expediente” e poderão discursar por 25 minutos. Um deles será o deputado João Roma (PRB-BA).

Historicamente, deputados participam deste tipo de sessão porque seus discursos são gravados pela TV Câmara e ficam disponíveis para o parlamentar reproduzi-los em suas redes sociais ou em veículos de mídia de seus redutos eleitorais.

Enquanto a Câmara realiza sua primeira sessão de plenário, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está reunido com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Coube à deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC) comandar os trabalhos. Hoje, a sessão não foi deliberativa, ou seja, nenhuma votação foi realizada.

Presidente Rodrigo Maia quer deputad Átila Lira no DEM

Átila Lira: de saída do PSB, deputado tem convite para filiação no PP, PSDB e agora no DEM de Rodrigo Maia

Prestes a deixar o PSB, o deputado federal Átila Lira tem três opções de legenda como destino. O convite mais recente é do DEM, através de ninguém menos que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Átila já vinha sendo cortejado pelo PP e pelo PSDB, mas ele não quer tratar concretamente de uma nova sigla até ter resolvida a situação interna no PSB.

Rodrigo quer fortalecer a sigla. E tem em Átila um aliado próximo: o parlamentar piauiense foi voz divergente na reunião do PSB que decidiu por uma candidatura de oposição à presidência da Câmara; no encontro, Átila anunciou seu apoio a Rodrigo. Agora, Rodrigo voltou a cortejar o piauiense.

O deputado do PSB esteve muito próximo do DEM no início do ano passado, antes da janela de migração partidária. Um apelo do ex-governador Wilson Martins referendado por Márcio França – que em abril assumiria o governo de São Paulo –, levou o deputado piauiense a permanecer na sigla socialista.

Mas a derrota de França na disputa pelo governo de São Paulo, bem como a de Wilson para o Senado, deixou Átila sem condições de permanecer no PSB. Ele precisa, no entanto, pactuar a saída da sigla, sob pena de ter ameaçado o próprio mandato, por infidelidade partidária. A expectativa de pessoas próximas ao parlamentar é que ele possa chegar a esse entendimento até abril.

Átila tem convite do PP, através do presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI). Outra possibilidade é o PSDB: o deputado tem convite da própria direção nacional da sigla, bem como simpatia de um grande número de tucanos piauienses. O convite de Rodrigo Maia pode mudar todo o cenário e, claro, o destino partidário de Átila.

Governo cortará 21 mil cargos, comissões e funções gratificadas

Economia prevista com a redução de pessoal é de R$ 220 milhões por ano

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

O governo vai apertar as regras para todos os órgãos pedirem ao Ministério da Economia a abertura de novos concursos públicos e cortar 21 mil cargos, comissões e funções gratificadas. A economia prevista com a redução de pessoal é de R$ 220 milhões por ano. O corte integra um pacote de medidas de reforma do Estado, em elaboração pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, para dar mais eficiência aos gastos com a folha de pagamentos, um dos itens mais pesados das contas públicas. Atualmente são cerca de 130 mil cargos nessas condições.

Para diminuir a necessidade de novas contrações, será exigido que 1 mil serviços sejam totalmente digitalizados e feitos pela internet nos próximos dois anos, entre eles benefícios do INSS e matrículas de universidades federais. Com essa medida, os servidores que hoje fazem esses serviços poderão ser realocados para outras funções.

O governo também tem pronto um texto de um decreto com regras para dar uma blindagem técnica às indicações para os cargos comissionados e funções gratificadas.

Ciro Nogueira anuncia recursos para o Piauí conseguidos com Temer

O senador Ciro Nogueira foi ausência notada ontem, na abertura do legislativo, no Congresso Nacional. 
Amanheceu em São Raimundo Nonato anunciando dinheiro para fazer intervenções na barragem do açude São Lourenço.

Órgão errado

O senador anunciou para aquela barragem R$ 4 milhões, a serem executados pela Secretaria de Defesa Civil, capitania hereditária de seu aliado Hélio Isaias, que cuida de carros-pipas e de poços, mas não tem qualquer expertise em barragens. 
Tira, por assim dizer, a atuação nesse setor do DNOCS e do Idepi.

Recursos velhos

Esses recursos, segundo o próprio senador Ciro alardeia, fazem parte dos R$ 56 milhões conseguidos no apagar das luzes do governo Temer, no já extinto Ministério da Integração Nacional. 
Como Ciro não tem qualquer trânsito no novo governo, tem bolsominions que estão correndo para pedir que Bolsonaro mande trancar esse dinheiro.(Portalaz)

Margarete Coelho tenta indicação na CCJ da Câmara Federal

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A deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) está tentando uma vaga na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. A parlamentar até já pediu prioridade ao seu partido na hora das indicações.

A deputada revelou que tem intimidade com o direito constituicional por conta dos estudos ao longo da carreira. Margarete Coelho é advogada.

“Tenho intmidade com a questão constituicional, por conta do meu mestrado e do meu doutorado que estou fazendo. Já fui professora da disciplina. Ali é um grande filtro de todo o debate que vai acontecer nessa Casa. Eu quero participar e quero trabalhar pra isso”, declarou.

ABC paulista, reduto de Lula, tem 58% de aprovação ao governo Jair Bolsonaro.

 

 

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) tem a expectativa de ser ótimo ou bom para 58% dos brasileiros entrevistados no ABC paulista, região onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nome como líder sindicalista. Outros 21% acham que será regular; 14% acreditam que será ruim ou péssimo e 7% não souberam opinar.

O levantamento (íntegra) foi realizado pela empresa ABC dados, que ouviu 1000 pessoas de 11 a 15 de janeiro deste ano no ABC paulista. A margem de erro é de 3,0 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

A pesquisa também buscou analisar a percepção dos paulistas sobre as expectativas da situação econômica do país. Entre os entrevistados,  52% acreditam que vai melhorar; outros 36% disseram que a economia ficará como está; e 10% acham que vai piorar.

A expectativa sobre a situação econômica do país também são grandes: 59% acreditam que as suas finanças pessoais irão melhorar no governo Bolsonaro; 33% disseram que ficará como está e 6% acham que irá piorar. Outros 2% não souberam responder. Fonte: ABC Dados. Foto: Bahia.ba/ Diario Esquerda. Edição: APM Notícias.

Lorenzoni promove reunião para debater políticas para a Região Nordeste

 

 

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, comanda na tarde desta segunda-feira (4) uma reunião interministerial no Palácio do Planalto. Na pauta estão assuntos de interesse para a Região Nordeste.

Participam representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Desenvolvimento Regional; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; da Educação; da Cidadania; e da Saúde.

O Nordeste, segundo a Casa Civil, terá um olhar especial no governo de Jair Bolsonaro e grupos interministeriais deverão se reunir com frequência para definir políticas públicas prioritárias para a região. Fonte: Agência Brasil. Foto: Edição: APM Notícias.

Mensagem de Bolsonaro será lida na abertura do ano legislativo

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, levará hoje (4) ao Congresso Nacional a mensagem do presidente Jair Bolsonaro para a abertura dos trabalhos legislativos. A sessão solene conjunta da Câmara e do Senado está marcada para as 15h. Será a primeira sessão do ano com os deputados federais e senadores recém-empossados.

O texto reúne as prioridades do governo federal. O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, adiantou, na semana passada, que a mensagem do presidente deve reunir propostas de uma nova Previdência Social e de combate ao crime organizado e à corrupção, além da revisão da lei de segurança de barragens.

“Proporemos uma nova Previdência, mais humana, mais justa, que não retire direitos e restabeleça o equilíbrio fiscal, que garanta que nossos filhos e netos tenham um futuro assegurado”, disse o porta-voz no último dia 31.

A mensagem é lida durante a sessão solene na presença dos parlamentares e autoridades convidadas.

Atividades

A data de início do ano legislativo é definida pela Constituição Federal, que estabelece que seja em 2 de fevereiro. Porém, como este ano caiu no sábado, as atividades ficaram para o primeiro dia útil seguinte.

A sessão inaugural será conduzida pelo recém-eleito presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Reeleito para mais dois anos de mandato, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também participa da solenidade.

Convidados

Participarão da cerimônia o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e os ministros Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência da República), general Fernando Azevedo (Defesa) e Bento Costa Lima (Minas e Energia).

Além dos ministros, foram convidados o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Fonte: Agência Brasil

Moro reúne governadores e secretários para apresentar projeto de lei Anticrime

Sérgio Moro, ministro da Justiça. Foto: Isaac Amorim/MJSP

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, reúne-se nesta segunda (4), em Brasília, com governadores e secretários de Segurança Pública para apresentar o projeto de lei Anticrime que será enviado Congresso Nacional. Segundo ele, a sociedade também deve demandar ao governo suas necessidades.

“É um desejo do brasileiro que ele possa viver um país mais seguro”, disse Moro na sua conta no Twitter.

Nas redes sociais, o ministro detalhou que a proposta considera que o crime organizado alimenta a corrupção e o tráfico de drogas e assim simultaneamente. “É um projeto simples e com impacto para enfrentar esses três problemas”, ressaltou o ministro.

Moro destacou que não está nas mãos do governo a solução dos problemas de segurança pública. “A sociedade tem de ter presente que o governo pode ser um ator, não tem condições de resolver todos os problemas, mas pode liderar de um processo de mudanças.”

Mudanças

Em ocasiões anteriores, Moro disse ser favorável à proibição de progressão de regime prisional quando houver prova de ligação do preso com organizações criminosas.

Também defendeu mais rigor para os condenados por peculato e prisão após segunda instância, o que ocorre atualmente por causa de um entendimento que há no Supremo Tribunal Federal (STF).

No último dia 23, o governo federal anunciou 35 metas, consideradas prioritárias, para os primeiros 100 dias de gestão. O envio do projeto Anticrime foi a meta escolhida por Moro, sob o argumento de que vai aumentar a eficácia no combate à corrupção, crimes violentos e crime organizado, além de reduzir pontos de estrangulamento do sistema de Justiça Criminal. (ABr)

Fragilizado, Flávio Bolsonaro chega discreto no Senado

Estadão

Quando foi eleito em outubro com mais de quatro milhões de votos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) era visto como nome certo entre as estrelas do novo Congresso.

Seu apoio era disputado por candidatos a governador, aliados e analistas diziam que e o “Zero Um”, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, tinha tudo para ser o líder do governo ou até presidente do Senado. Flávio, no entanto, chegou ao dia da posse, na sexta-feira, 01, fragilizado pela investigações sobre movimentações financeiras atípicas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

Em rápida entrevista coletiva, Flávio teve que responder sobre a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que recusou seu pedido para que o inquérito que investiga Queiroz no Ministério Público do Rio fosse trancado. Indagado pelo Estado na sexta-feira, 1,  se as denúncias prejudicam sua atuação no Senado, Flávio negou e procurou demonstrar tranquilidade.

Senado vai definir outros cargos da Mesa Diretora nesta quarta (6)

Senado vai definir outros cargos da Mesa Diretora nesta quarta (6)

Após o senador Davi Alcolumbre ter sido eleito presidente do Senado, os demais integrantes da Mesa Diretora serão escolhidos nesta quarta-feira (6).

O presidente do Senado marcou a eleição dos dez cargos para as 15hr. Conforme previsto, o mandato de cada integrante é de dois anos.

No seu primeiro discurso após a vitória, Alcolumbre disse que pretende acabar com a votação secreta para eleição da Mesa Diretora. A discussão do voto secreto marcou a eleição do presidente para o Senado, que começou no fim da tarde de sexta-feira (1) e foi decidida apenas na noite de ontem.

Os senadores decidiram que a votação seria aberta, mas o MDB e o Solidariedade recorreram ao Supremo Tribunal Federal. O presidente do Supremo, Dias Toffoli, determinou que a votação fosse secreta.

Vários senadores declararam voto no microfone ou mostraram a cédula. A primeira votação foi anulada, porque havia uma cédula a mais na urna, sem envelope. Na segunda votação, o principal adversário de Alcolumbre, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), deixou a corrida e o plenário, acompanhado dos senadores Jader Barbalho (MDB-PA) e Eduardo Braga (MDB-AM).

*Com informações da Agência Brasil

 

Bolsonaro passa bem na manhã de hoje, informam assessores

O presidente da República, Jair Bolsonaro, apresenta um quadro de normalidade na manhã de hoje (3). Segundo assessores da Presidência, o presidente dormiu bem e já passou por uma primeira avaliação médica no início do dia. Ele estava repousando por volta das 10h.

Não houve alteração na previsão de alta de Bolsonaro, que deverá ocorrer na quarta ou quinta-feira. Segundo os assessores, ele continua usando uma sonda nasogástrica para retirada de excesso de líquido do estômago.

Na tarde de ontem (2), o presidente passou mal e apresentou quadro de náusea e vômito, segundo boletim médico, e quando foi colocada a sonda. Apesar da indisposição, ele não teve febre e dor. Acompanham Bolsonaro a esposa Michelle Bolsonaro e o filho Carlos Bolsonaro.

Carlos Bolsonaro postou mensagem no Twitter sobre o estado de saúde do pai. “Hoje meu pai acordou bem e animado! Agradeço aos médicos, enfermeiros fisioterapeutas e todos os envolvidos em sua melhora! Pela manhã só notícias boas! Muito obrigado a todos pelas orações e carinho! Um forte abraço a todos e até mais tarde!”, disse.

À tarde, haverá uma segunda avaliação médica e a divulgação de um boletim pelo Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, onde está internado.

fonte: Agência Brasil

Bancada feminina na Assembleia foca pautas voltadas para direito das mulheres

Os deputados estaduais tomaram posse na Assembleia Legislativa do Estado nesta sexta-feira (01). A renovação na Casa foi pequena, em torno de 15%. A bancada feminina manteve o mesmo tamanho, quatro deputadas, mas obteve uma renova de 50%.

 A deputada Flora Izabel vai para o quinto mandato e diz que ao longo deste período sempre priorizou pautas de combate à violência contra a mulher. “Nas minhas bandeiras sempre estiveram presentes o combate à violência contra a mulher. As mulheres precisam ser representadas nesta Casa. Precisamos ser protagonistas. Independente de cor partidária precisamos nos unir”, disse.

No primeiro mandato, a deputada Teresa Britto  afirma que desde quando foi vereadora de Teresina sempre apresentou pautas de interesse da mulher. Ela afirma ser a autora de lei que instituiu Secretaria Municipal da Mulher em Teresina.

“O projeto que criou a Secretaria Municipal da Mulher em Teresina é de minha autoria, e agora, aqui na Assembleia, vamos continuar com esse pleito. Se percebe que precisamos ter uma eficiência maior, então nós vamos fiscalizar e cobrar os serviços públicos com eficiência”, disse.

A deputada Lucy Silveira afirma que além de pautas ligadas à mulheres, pretende trabalhar em defesa das crianças. “Quero honrar todos os votos que recebi na última eleição defendendo a mulher, as crianças e a educação. Serão anos de trabalho e luta”, afirmou.

Policiais Federais se dizem ‘desmotivados’ após nova libertação de Beto Richa

Richa imita Lula e também diz que é “perseguido político”

Deu em O Tempo
(Agência Estado)

O Sindicato dos Policiais Federais do Estado do Paraná (Sinpef/PR) afirmou, nesta sexta-feira, dia 1º, “lamentar” a decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, que determinou a soltura do ex-governador do Paraná  Beto Richa  (PSDB). O tucano foi preso pela segunda vez na sexta-feira, 25, na 58ª fase da Operação Lava Jato, por suposta participação em esquema de fraude na gestão das concessões rodoviárias federais do estado.

Esta é a segunda vez que Richa é solto. Ele chegou a ser encarcerado em setembro de 2018, em meio à Operação Radiopatrulha, que mirava supostos desvios em programa para a recuperação de estradas rurais do estado. Poucos dias depois, no mesmo mês, foi solto por ordem do ministro Gilmar Mendes.

JUSTIFICATIVA – Para Noronha, a prisão de Beto Richa  era precipitada e motivada por fatos praticados há mais de sete anos. “Além disso, a realidade é outra, houve renúncia ao cargo eletivo, submissão a novo pleito eleitoral e derrota nas eleições. Ou seja, o que poderia justificar a manutenção da ordem pública – fatos recentes e poder de dissuasão – não se faz, efetivamente, presente”, disse o presidente do STJ.

Mas os policiais federais receberam a notícia com indignação, especialmente pela concessão adicional de salvo conduto em favor de Richa. “Na avaliação dos policiais federais, além da clara possibilidade de o ex-governador exercer influência sobre as investigações, a medida revela o descompasso entre os profissionais de segurança pública e o Judiciário no combate à corrupção. O sentimento é de desmotivação”, afirma o Sindpef.

O ex-governador do Paraná deixou por voltas das 10 horas desta sexta-feira, 1, o Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Beto Richa deixou o governo do Paraná em abril do ano passado para disputar o Senado, mas não foi eleito. Nesta nova prisão o argumento foi de que Richa teria tentado influenciar testemunhas, mas o presidente não levou essa denúncia em consideração, apesar de ser gravíssima. Na verdade, os tucanos voam alo e dificilmente são capturados(C.N.)

PORTAL diz que TOPIQUE vai chegar nos braços (esquerdo e direito) de Rejane Dias

PRIMEIRA DENÚNCIA SAIU DO FORNO – O Portal Política Dinâmica fez matéria analisando alguns pontos da primeira ação judicial movida pelo Ministério Público Federal no caso do esquema de corrupção que teria sido montado em contratos de Transporte Escolar do Piauí. A investigação gerou a Operação Topique, deflagrada pela Polícia Federal em agosto do ano passado.

Para o Política Dinâmica, será muito difícil que gestores considerados os “braços” de dona Rejane Dias na Secretaria Estadual de Educação, o advogado Helder Jacobina (atual secretário de Wellington Dias) e Ronald Moura (militar que foi ex-diretor da Seduc e que se apresentava como diretor do Podium Concursos) não sejam responsabilizados por atos praticados nos contratos apontados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.

Vale a pena conferir a matéria do Política Dinâmica que relata ainda o caso da assessora da Seduc na gestão de Rejane Dias, Lisiane Lustosa. Ela chegou a movimentar durante um ano o valor equivalente a 30 vezes o salário que ganhava na Seduc.(Código do Poder)

LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

Aliados do governo do Estado não querem redução de despesas

Somente Ciro Nogueira é a favor do enxugamento da máquina

Das forças que integram a base aliada ao governo do Estado, apenas o Progressistas declarou, em documento, posição favorável à reforma administrativa, com cortes de despesas, secretarias, coordenadorias e cargos comissionados. Os demais partidos, inclusive o PT, fazem “ouvido de mercador” em relação a intenção do governador Wellington Dias de “enxugar” a estrutura administrativa do Estado.

Na verdade, ninguém admite perder espaços no governo e como o bloco aliado foi ampliado na reeleição de Wellington Dias, a prometida reforma enfrentará resistência. Essa é uma das razões para as dificuldades de conclusão da proposta que será enviada à Assembleia Legislativa. (Elivaldo Barbosa)

Vale agora adota estratégia de sua ‘vitimização’ para tentar fugir da culpa

 

deia do comitê é apontar culpados, que não a mineradora, para o desastre em Brumadinho. Foto: Reproduçãodeia do comitê é apontar culpados, que não a mineradora, para o desastre em Brumadinho. Foto: Reprodução

Ideia do comitê é apontar culpados, que não a mineradora, para o desastre em Brumadinho. Foto: Reprodução

A Vale adota uma estratégia de “vitimização” para se afastar da culpa pela tragédia que pode ter matado 350 pessoas em Brumadinho, para além dos danos ambientais incalculáveis. O presidente marqueteiro da Vale agora se aproxima de autoridades que o deveriam tratar como investigado. Ousado, Fabio Schvartsman viajou a Brasília para tentar conversar com a procuradora-geral da República sobre “indenizações extrajudiciais” às vítimas. O pior é que Raquel Dodge o recebeu. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A direção da Vale tenta se “blindar” ou contestar as investigações da polícia contratando um “comitê” para “apurar as causas da tragédia”.

A Vale se negou a informar quanto pretende gastar com o tal “comitê”, chefiado pela ministra Ellen Gracie. Alega que “está em formação”.

Entre Mariana e Brumadinho, a Vale lucrou R$42 bilhões, até por não pagar multas de R$368 milhões, nem gastar na prevenção da tragédia.

Câmara elege nesta sexta-feira presidente

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Em clima de disputa eleitoral tradicional, com santinhos, adesivos, pôsteres e panfletos, a Câmara dos Deputados elege nesta sexta-feira (1º) a nova composição da Mesa Diretora. Além da presidência, estão em disputa a primeira e segunda vice-presidência das Casas, quatro secretarias e as respectivas quatro suplências.

Todos os cargos permitem candidaturas avulsas de deputados e o cenário se define na última hora. O mais concorrido é o de presidente da Casa, responsável pela condução administrativa e legislativa dos trabalhos.

Na disputa do cargo, está o presidente na legislatura passada, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Favorito na corrida, o parlamentar reúne o maior número de legendas em apoio à sua candidatura – incluindo o PSL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro. Ao todo, 15 siglas anunciaram apoio ao candidato.

Além de Maia, Fábio Ramalho (MDB-MG), JHC (PSB-AL), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Marcelo Freixo (PSOL-RJ) seguem na disputa. Independentemente de seu partido ter oficializado apoio a Rodrigo Maia, General Peternelli (PSL-SP) também anunciou candidatura ao posto de presidente da Casa.

Bloco

Ontem (31), PT, PSB, PSOL e Rede anunciaram a formação de um bloco parlamentar. Juntos, os quatro partidos contam com uma bancada de 97 deputados. Apesar de não indicar um candidato único para a presidência da Câmara, o bloco foi criado com o objetivo de ganhar forças e disputar cargos na Mesa Diretora. O grupo pretende ainda reunir os parlamentares do PCdoB e PDT.

Segundo regimento interno da Casa, os blocos parlamentares criados no dia 1º de fevereiro são a base para a divisão dos cargos da Mesa Diretora pelos próximos dois anos e servem de parâmetro para a distribuição das vagas nas comissões pelos próximos 4 anos.

Como é a eleição

Para eleição da presidência da Câmara em primeiro turno, é necessária maioria absoluta – o correspondente aos votos de 257 deputados. Se ninguém atingir esse número, há um segundo turno com os dois mais votados. A eleição dos demais integrantes da mesa só ocorre quando o presidente é eleito.

Todos os cargos permitem candidaturas avulsas de deputados, ou seja, aquelas que não têm apoio de legendas. O registro das candidaturas poderá ser feito até as 17h.

A eleição da Mesa Diretora, na qual será definido o próximo presidente da Câmara, deverá ocorrer por volta das 18h. A apuração é realizada por cargo, primeiro para o presidente da Câmara. Depois de eleito o novo presidente, serão apurados os votos dos demais integrantes: dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.

Provável candidato à reeleição para presidência, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) não poderá coordenar a sessão. A condução dos trabalhos caberá ao parlamentar mais idoso entre aqueles com o maior número de legislaturas.

Novos senadores tomam posse nesta sexta dia 1º de fevereiro

 

 

Nesta sexta-feira (1°), 54 dos 81 senadores iniciarão seus mandatos. A cerimônia de posse ocorre antes das reuniões em que serão eleitos o novo presidente da Casa e os demais integrantes da Mesa. No total, são três reuniões, chamadas de preparatórias. A primeira delas, destinada à posse, está marcada para as 15h. Neste ano, a renovação marca o início da nova legislatura.

Dos 54 senadores que tomarão posse (dois por estado), 46 não estavam no Senado no ano anterior, uma renovação histórica, de cerca de 85%. Apesar do número de senadores, a sessão de posse deve ser rápida, já que não haverá discursos dos parlamentares. O único a falar deve ser o senador que presidirá a cerimônia.

Pelas regras regimentais, esse papel caberá a Davi Alcolumbre (DEM-AP), único integrante da Mesa Diretora da legislatura anterior que continua no mandato, iniciado em 2015. Se ele não estiver presente, quem preside é o senador mais idoso, no caso, o senador José Maranhão (MDB-PB). Fonte: Agência Senado. Foto: Agência Senado. Edição: APM Notícias.

Posição de Nerinho não afeta trabalhos na Assembleia , diz deputado

O deputado estadual Fernando Monteiro (PRTB) afirmou nesta quinta-feira (31), que o posicionamento contrário do deputado Nerinho (PTB) ao consenso pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) em nada atrapalha os trabalhos na Casa. Segundo ele, o colega sempre foi claro em seus posicionamentos.

“Desde o primeiro momento, o deputado Nerinho foi muito claro. Ele já tinha dito que não apoiaria o presidente Themístocles por questões pessoais. Ele foi muito claro e por isso respeitamos. Não vai abalar em nada os trabalhos na Assembleia essa posição”, disse em entrevista à TV Cidade Verde.

Segundo Fernando Monteiro, Nerinho  teve um desentendimento com o Themístocles. “Mas isso não vai abalar em nada os trabalhos na Assembleia”, garantiu.

O deputado do PTB, além de não aceitar o consenso, registrou uma chapa avulsa para a eleição desta sexta-feira.

“Foi passado uma régua e a preocupação agora com a Assembleia é cumprir sua obrigação. Agora precisamos formar as comissões o mais rápido possível e trabalhar na aprovação dos projetos”, finalizou Fernando Monteiro.

Foto: Letícia Santos