Ex-deputado Tererê (Reprodução/Instagram)
Derrotado na disputa para deputado estadual em 2022 pelo MDB, Tererê não conseguiu comprovar uma infinidade de gastos apresentados em suas prestações de contas e por isso vai ter que devolver o dinheiro equivalente aos valores não comprovados. Ele ainda apresentou recursos para tentar reverter a decisão, mas todos foram negados.
Intimado a pagar a dívida após se manter inerte, o político alegou que não tem condições de pagar tudo de uma só vez. Por isso, solicitou que o valor seja parcelado em quatro parcelas de R$ 6.200.
Afeta a subsistência
Na justificativa do pedido de parcelamento, o ex-deputado implora por compreensão da Justiça. Tererê promete que se o Poder Judiciário aceitar o pedido ele “manterá a boa-fé e se sujeitará a todas as determinações”. Em outro ponto, o político parnaibano alega que o pagamento integral afetaria obrigações que impactam na sua subsistência.
Tererê discursando de joelhos em dezembro de 2023 (Foto: Reprodução)
“Tal devolução em parcela única resultará em evidentes prejuízos à execução das atividades regulares de sua vida econômica, o qual retirará de seus próprios cofres para arcar com a devolução dos valores. O peticionante [Tererê] possui extenso rol de atividades realizadas e compromissos financeiros que não pode deixar de honrar. Desse modo, caso se mantenha o pagamento em parcela única, o peticionante será impelido a arcar com a devolução, e em detrimento de obrigações de sua própria subsistência.”, diz a defesa do deputado no pedido feito à Justiça.
O relator do pedido de parcelamento é o desembargador Ricardo Gentil Eulálio. O Ministério Público Eleitoral, por meio do procurador regional eleitoral auxiliar Antônio Cavalcante de Oliveira Júnior, determinou nesta terça-feira (25) comunicação à Advocacia-Geral da União (AGU) para que o órgão emita um parecer sobre o pedido de Tererê.
(Fonte; Coluna de GustavO Almeida/Lupa1)