Que ninguém esqueça: “O parnaibano tem o DNA da liberdade”

POR: BERNARDO SILVA

São os muitos os interesses em jogo, numa campanha política (ou pré-campanha?) acirrada como a atual. Em Parnaíba até parece que as pessoas se preparam para uma guerra, o que é bem diferente da realidade; Sim, estamos vivendo apenas uma pré-campanha que nos levará a um dos mais belos momentos da democracia- as eleições, onde o povo escolherá seus mandatários e legítimos representantes no poder legislativo. Não é o jogo do “matar ou morrer”.

Bandeira da Parnaíba

“Vendo a pátria pedir liberdade/O primeiro que luta é o Piauí”, diz a letra do hino do Piauí,  inspiração suscitada por Parnaíba quando das lutas pela Independência do Brasil. E onde perdemos o amor pela nossa cidade, lugar onde vivemos, trabalhamos, temos a  nossa família, enfim, onde somos o que somos? Por que os interesses menores, individuais e imediatistas, estão sendo colocados acima dos interesses maiores e coletivos? Afinal, Parnaíba não é proriedade particular de ninguém, muito  menos de famílias que querem tirar proveito pessoal de um poder passageiro e/ou fazem planos para enriquecerem a sí e aos que vivem no seu entorno. É sobre isso que deve ser a discussão. É sobre isso que devem vir os protestos e a indignação, afinal, o sol nasceu para todos e a conquista do poder, se não for para beneficiar a todos, indistintamente, sem privilégios a grupelhos ou castas, não vale à pena.

Hélio, Zé Hamilton e Emanuel: Os três candidatos a prefeito de Parnaíba mais competitivos para eleições de outubro

O quadro está muito claro, explícito. Dos 5 candidatos a prefeito da cidade, 3 concorrem em pé de igualdade, com dois em melhores condições financeiras, fator que pesa bastante numa eleição, onde os eleitores se deixam levar por vantagens, no que podem ganhar agora. Não pensam no que sofrerão nos 4 anos seguintes, quando não terão moral alguma para reivindicarem do governante e do seu representante legislativo, a assistência que lhes é devida, nos mais diferentes setores- principalmente na saúde e educação.

Mas como o parnaibano tem o DNA da liberdade, ele sabe que precisa refletir a respeito do quadro atual, onde querem transformar em gestores,  pessoas que nunca demonstraram nenhum espírito público. Pelo contrário, tem gente que tem espírito de porco e só faz política pensando no próprio umbigo, em ampliar o patrimônio já amealhado dentro da política. E outros que, por gratidão, deixam-se usar, virando cúmplices de uma situação que só empobrece a população e torna mais miserável aqueles que querem apenas uma oportunidade de sonhar com uma vida melhor. É a tal estória: se o “osso” está gostoso, por que largá-lo?Os fatos estão postos. A realidade está clara. Só não vê quem não quer. E o pior cego é aquele que não quer enxergar. Tenho dito.

 

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.