A deputada Gracinha do Mão Santa parece estar enfrentando um dilema político que pode custar caro. Em entrevista ao repórter Filipe Reis, ela afirmou: “Se for oposição a Rafael, não será fake news”. A declaração, ambígua, reforçou a percepção de que Gracinha subiu em um muro do tamanho da sua indecisão.
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De um lado, parece querer se aproximar do governo; do outro, o governo dá sinais de que só a quer por conveniência para enfraquecer a oposição de onde ela veio. Enquanto isso, quem não vota no PT e nem em seus aliados começa a pular fora do barco. O fato é que esse muro onde a deputada subiu está cada vez mais escorregadio.
E nele, os sinais de perda de apoio são visíveis: sua base mais fiel, contrária ao governo, já não se sente representada. Se Gracinha não descer logo e assumir um lado, pode acabar ficando sozinha e sem eleitor esperando por ela do outro lado da muralha. O tempo político é curto. E quem demora a escolher pode ser escolhido… pelo esquecimento. (Encarando)