O governador Wellington Dias (PT) e o senador Ciro Nogueira (Progressistas) estiveram reunidos nesta sexta-feira (9), no Palácio de Karnak, para tratar sobre a liberação de recursos federais para o estado nos próximos meses. “Vamos ter uma agenda com a Caixa Econômica Federal e vamos ter uma agenda com o Ministério da Integração, para com isso garantir as condições das obras”, comunicou Wellington.
O governador também afirmou que a bancada federal piauiense será fundamental na defesa dos interesses do estado junto ao Governo Federal, que a partir de janeiro de 2019 passa a ser comandado por Jair Bolsonaro (PSL), que derrotou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), correligionário de Wellington, na disputa pela Presidência da República.
O chefe do Executivo piauiense disse que, além de Ciro, também já conversou com o senador eleito Marcelo Castro (MDB) e até com o senador Elmano Férrer (Podemos), que o enfrentou nas eleições deste ano, para que haja uma força-tarefa no Senado Federal em defesa dos interesses do Piauí.
“Eu disse a ele [Ciro] que o Senado Federal tem um papel muito importante na condução de alguns temas, como a reforma da Previdência. Eu acho que a proposta que está lá não é viável. Há a necessidade de se trabalhar com a regra de cálculo atuarial, dando uma solução para agora e para o futuro. Também precisamos discutir alternativas para o país gerar renda, gerar emprego, fazer a economia crescer. Como é que a gente vai suportar medidas de equilíbrio, medidas para conter despesas, se não houver medidas para fazer a economia crescer? Daqui a pouco, toda essa economia que foi feita será consumida pela crise. Quando cai a economia cai a receita, quando cai a receita desequilibra de novo”, comentou Wellington Dias.
O governador petista alertou Ciro sobre a necessidade de o Congresso evitar medidas que possam atingir os fundos de recursos para a saúde e para a educação. “Mexer nessas áreas pode causar desequilíbrios nos municípios e nos estados. Nós já estamos tratando no Supremo para reverter medidas adotadas pelo Governo Federal, que – usando a linguagem popular – metendo a mão nos recursos que pertencem a estados e municípios, por algumas medidas que foram adotadas”, afirmou Wellington.
(Com informações do Jornal O Dia)